Bons
efeitos da união à Congregação. Resposta a umas perguntas particulares.
20
de janeiro de 1862
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
Recebi
sua boa e alegre carta, causou-nos uma grande alegria e todos juntos
bendissemos ao Senhor que lhe preparou em Metz um tão consolador acolhimento.
Eis que agora você está forte para suportar os trabalhos e até as provações, se
aprouvesse a Deus mandar, pois as consolações bem tomadas nos firmam para a
hora da tribulação. Continuaremos a rezar muito por você, dispostos a pôr em
comum com você e com sua querida casa as alegrias e as penas, já que doravante
somos um em N.S.
Monsenhor
de Ségur lhe escreveu uma cartinha que não lhe mando, porque contém unicamente
o aviso de que as 125 missas que ele lhe remeteu devem ser ditas no espaço de
dois meses.
Tudo
vai bastante bem aqui, fora do lado de nosso jovem doente que declina
sensivelmente e que, segundo toda aparência, vai logo voltar para perto de
Deus; ele está muito bem preparado, piedoso e submetido à vontade divina;
possamos estar assim quando soar nossa hora.
Mil
afeições e respeitos ao seu redor, ao Sr. Faivre em particular, que me escreveu
uma carta que seu coração inspirou; abrace meu irmão Georges [de Lauriston] por
mim e nosso pequeno Luzier; o Sr. Mignon o convida a escrever à sua tia Dona
Trimaille, mulher verdadeiramente cristã e respeitável, que ele negligencia
demais.
Adeus,
caro bom padre, já estamos pensando no tempo em que poderemos nos rever.
Exprima
meu pesar ao Sr. Freschard por não poder responder a seus desejos; só teríamos
possibilidade de admitir seu jovem irmão como perseverante e ele mesmo como
noviço, mas creio que nem um nem outro tem as disposições e vontades
requeridas; a regra de nossa casa é de não receber nenhum estranho no interior,
particularmente na Casa-Mãe.
Sou
bem afetuosamente, em Jesus e Maria,
Seu
amigo e Pai
Le Prevost
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