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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 801 - 900 (1861 - 1863)
    • 822 - ao Sr. Halluin
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822 - ao Sr. Halluin

Alistamento para um postulante. Irregularidade da correspondência que escapa ao Superior. Não fazer as coisas de que se gosta, de preferência às de que se é encarregado. Dever de poupar suas forças.

 

Vaugirard, 4 de março de 1862

 

Caro Senhor padre e filho em N.S.,

 

Nosso jovem amigo, Auguste Leduc, teve como quinhão um número bastante bom, não bastante adiantado, no entanto, para que se tenha certeza absoluta de sua isenção. Cuidamos das diligências a serem feitas nesse sentido, ou antes, as continuamos, já tendo escrito e feito diversos movimentos com essa finalidade. Há todos os motivos para esperar que, seja por seu número, seja por suas causas de isenção, ele será posto fora de toda solicitude. Peço-lhe, no entanto, para dar-lhe esses detalhes animadores, porque eu soube pelo Sr. Planchat que ele se atormentava mais do que convém com esse negócio de alistamento. Fiquei sabendo com pesar, pela mesma via, que esse pobre menino, embora reto e simples em sua e sua boa vontade, erradamente correspondia com o Sr. Clément que lhe escreve posta-restante. Há nisso uma falta de confiança e de obediência que nos contristou vivamente aqui. Nos interessamos com esse menino que tem algumas qualidades felizes e veríamos com tristeza que ele se afastasse do caminho reto, o que não deixaria de acontecer se ele se criasse assim, fora de seus Superiores, relações das quais não se saberia esperar nada de bom, a conduta do Sr. Clément, em Arras, nos tendo demonstrado que ele não tinha nem bom senso nem elevação de coração. Peço-lhe, caro Senhor padre, para fazer algumas advertências a nosso jovem Auguste e para fazer-lhe entender como atos semelhantes o afastam do fim de sua vocação.

 

Vi com prazer que nosso jovem Brice, restabelecido de sua indisposição, pega bem em Arras e poderia prestar-lhe úteis serviços. Ele é, em geral, muito bom menino, precisando somente ser acompanhado um pouco do olhar para não preferir às vezes às tarefas necessárias algumas ocupações que podem ser do seu gosto; excetuando essa pequena disposição, de resto muito diminuída desde que se tornou homem, não acho que você tenha algo a lhe censurar; aqui, ele não nos deu nenhum motivo de descontentamento. Será bom também que ele não cultive muito as pessoas conhecidas de fora. É um perigo para os sujeitos que estão colocados na sua região natal.

 

O Sr. Planchat me diz que é preciso recomendar a você que tome mais cuidado de sua saúde que está bem abalada, em conseqüência de seus cansaços. Peço-lhe bem instantemente, caro Senhor padre, para usar suas forças somente de modo moderado; é preciso que durem ainda muito tempo para o bem de sua obra, a edificação de suas crianças e a consolação de nossa pequena família.

 

Mil boas lembranças de todos daqui, do Sr. Carment em particular, e dos que trabalharam perto de você. Mil afeições também para os nossos irmãos que abraço afetuosamente.

 

Seu todo devotado amigo e Pai

 

                                   Le Prevost

 




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