Submeter ao Conselho da obra uma eventual
redução de aluguel dos Jovens Operários de Nazareth.
Vaugirard,
29 de agosto de 1862
Senhor
e venerado Confrade,
A
carta que você me fez a honra de me escrever no dia 18 deste mês, concernente à
Obra dos Jovens Operários, ficou alguns dias em Nazareth; encaminhada para
Vaugirard onde eu não me encontrava nesse momento, ela me foi transmitida em
Chaville; mas eu não tinha então perto de mim os Srs. Paillé e Maignen, a quem
desejava dar conhecimento de seu pedido e daquele do Sr. Decaux para a redução
do aluguel dos Jovens Operários; tive, então, de esperar, para lhe responder,
minha volta para cá, que se efetuou somente quina-feira à noite; peço-lhe,
Senhor e venerado Confrade, para desculpar esse atraso que eu teria
sinceramente querido evitar. Os Srs. Paillé e Maignen sentem, na verdade, algum
pesar por ver a ajuda da Sociedade, já diminuída para a casa de Nazareth, a
ponto de sê-lo de novo, pois os meios de pagar o resto da dívida diminuindo
assim, o momento em que todo encargo de aluguel poderia cessar se acha, com
isso mesmo, adiado; mas nossos irmãos estão longe de querer se opor ao que você
e o Sr. Decaux acham necessário no interesse geral das Obras, e se
conformarão à decisão que tiver sido tomada a esse respeito. Todavia, eles
pensam que seria desejável que a questão fosse submetida ao Conselho da Obra de
Nazareth, que se interessou tão vivamente em tudo que lhe diz respeito e que
não poderia, convenientemente, ser deixado por fora de uma medida dessa
importância; eles estão bem decididos, nem precisa dizer, a não dar sinal algum
de reprovação sobre a proposição de redução que se trataria de fazer aceitar.
Penso que você e o Sr. Decaux partilharão a opinião deles sobre a conveniência
dessa comunicação a ser feita ao Conselho.
Queira
aceitar, Senhor e venerado Confrade, os novos protestos do respeitoso
devotamento com o qual sou
Seu
humilde servo e Confrade
Le Prevost
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