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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 801 - 900 (1861 - 1863)
    • 866 - ao Sr. Risse
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866 - ao Sr. Risse

Envio de paramentos litúrgicos e outras coisas para a ordenação do irmão Gauffriau. Evitar as desigualdades de humor. Não fazer sair alguém de sua condição quando a vocação não parece certa. Notícias dos irmãos.

 

Vaugirard, 11 de novembro de 1862

 

Caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Envio hoje pela estrada de ferro o paramento verde, bem simples, como o anunciei a você, mas decente, dois sobrepelizes que usava o Sr. Jean [Gauffriau] e que poderão ser reformados se não estivessem, para as mangas, conforme os seus usos locais, os sapatos e, enfim, as peças ou atas de que o Sr. Jean pode necessitar para sua ordenação. Talvez eu tenha que acrescentar a isso sua excorporação; se essa peça é necessária, você me informará, a enviarei. Eu estava bem persuadido de que esse caro filho se daria bem em sua casa; tenho também plena confiança de que ele continuará a dar satisfação a todos aqueles que o cercam. Ele é, de costume, de caráter muito sociável e inclinado a toda boa vontade.

 

Lamento que nosso jovem irmão Luzier se mostre de humor tão variável, faça tudo o que puder para esclarecê-lo sobre o inconveniente de uma tal maneira de ser, para ele e para os outros; espero que, com a ajuda de um pouco de experiência, ele se corrija e que a piedade sobretudo supere nele as impressões da natureza. Junto aqui uma palavra para ele, a fim de encorajá-lo nos esforços que deve fazer para vencer a si mesmo.

 

Desejo que o Sr. Jean siga os avisos dos Srs. Diretores do Seminário para sua ordenação definitiva; ficarei bem feliz por vê-lo padre, mas acho que é preciso que ele adquira a instrução indispensável; você me dirá qual é, a esse respeito, seu pensamento e o dos Srs. Diretores.

 

Não posso deixar de escrever uma palavra ao Sr. Joly que me tinha pedido insistentemente para ver se ele poderia achar trabalho aqui como relojoeiro, a fim de estar um pouco de tempo perto de nós para estudar seriamente sua vocação; mas não quero nem empurrá-lo, nem apressá-lo em nada, desejo vivamente que ele faça a vontade de Deus e acreditaria faltar contra o espírito cristão e religioso se eu o fizesse sair de sua condição, sem indícios certos de um chamado de Deus. Parece-me que, se ele tivesse decididamente a vontade de vir aqui, o Sr. Jean poderia em grande parte substitui-lo perto de suas crianças.

 

Estou bem satisfeito que você tenha exprimido a Monsenhor de Metz toda a minha gratidão; deveria, talvez, ter-lhe escrito, mas deixei passar o momento propício para isso e agora seria bem tarde; encontraremos nova ocasião.

 

O Sr. André [Brouant] lhe manda uma palavrinha de explicação sobre a reclamação da Sra. Bosmel. Ele parecia triste por isso; sua mãe tem somente 45f de renda, é muito pouco.

 

Acho que o Sr. Jean deve se confessar a você ordinariamente e, de vez em quando, fazer um pouco de direção como seminarista com o Sr. Noël, e, de longe em longe se confessar a ele, se o Sr. Noël parece achar bom; com efeito, para o próprio Sr. Jean, não vejo outra vantagem nisso a não ser pôr mais intimidade entre esse bom Senhor e ele.

 

Adeus, caríssimo amigo, mil afeições a nossos irmãos, inclusive Ferdinant [Bosmel], e também aos jovens coadjutores e ao Sr. Joly, a todos em uma palavra.

 

Seu amigo e Pai em N.S.

 

                        Le Prevost

 




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