O Senhor Le Prevost agradece pelos votos que
lhe foram exprimidos para a festa de São João e o ano novo. Ele é sensível às
atenções do Sr. Caille: elas mostram como “a doce união” dos começos continua
sendo “a força e a consolação” do Instituto.
Vaugirard,
1o de janeiro de 1863
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
Teria
querido responder sem demora às boas e afetuosas cartas que recebi de você e de
nossos irmãos de Amiens. Fui impedido de fazê-lo por uma multidão de detalhes e
por diversas indisposições que me atrapalharam sucessivamente nestes últimos
tempos. Neste momento, tenho a mão direita coberta por um cataplasma que me
obriga a recorrer a um secretário para escrever-lhe estas poucas linhas. No
conjunto, todos esses pequenos mal-estares são certamente um pouco irritantes,
mas não têm nada de sério. Fiquei muito comovido, meu bom amigo, pelos
sentimentos tão cheios de cordialidade que você e nossos irmãos me exprimiram
por ocasião da festa de São João e do ano novo.
Vejo com
alegria que nossa pequena família, aumentando, não perde essa doce união que,
desde o início, fez sua força e sua consolação e que, espero, assegurará sua
consolidação definitiva no futuro.
Recebo340
neste instante sua boa última carta com a prescrição para as dores de cabeça.
Obrigado por esse novo serviço bondoso.
Não fico
devedor, caríssimo amigo, com você e com nossos caros irmãos de Amiens e, se
seu devotamento para com nossa pequena família é total, esforço-me por
responder a isso por tudo o que encontro em mim de cordial e paternal afeição.
Nunca deixo, sobretudo, de me lembrar de vocês no Santo Sacrifício da missa,
poderoso meio que a divina Providência dignou-se me enviar no fim de minha
carreira, a fim de que eu possa melhor pagar minhas dívidas para com vocês
todos e obter por vocês as graças que minha oração incapaz demais não poderia,
sozinha, ter atraído sobre vocês.
Abraço a
todos vocês em Jesus e Maria
Le Prevost
Boa
lembrança à Senhorita Adélaïde.
Meu mal na
mão está quase curado completamente.
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