Observações
do Sr. Planchat entristeceram o Sr. Halluin, o Sr. Le Prevost se põe a curar as
feridas: a casa de Arras é abençoada por Deus. Elogio de “seu desinteresse e da
retidão de suas intenções.”
Vaugirard,
27 de agosto de 1863
Caro
Senhor padre e filho em N.S.,
Lamento
ter deixado partir a carta do Sr. Planchat, já que o entristeceu. Eu pensava que
as poucas palavras acrescentadas por mim lhe indicavam suficientemente que ele
contava com você para acatar o que lhe pareceria bom nas suas observações, e
que eu mesmo, cheio de confiança em sua prudência como em sua dedicação tão bem
comprovada, aceitava somente com reserva reparos que a impressão do momento
podia ter influenciado, sem que o Sr. Planchat se tivesse dado conta disso.
Tenha,
portanto boa confiança, caro Sr. padre, acho que, no conjunto, sua obra, como
todas aquelas que Deus nos confiou, está em trabalho de fundação, que está, por
conseguinte, suscetível de aperfeiçoamento, mas que, desde já, no entanto, faz
um bem notável e que tem sensivelmente as bênçãos de Deus. Voltemos sobretudo
para esse lado nossos olhos. Lá está nosso verdadeiro juiz, lá, o olho que
penetra no fundo dos corações. Ele vê no seu, caro Senhor padre, o desinteresse
e a retidão das intenções. Tenha certeza de que Ele continuará a assisti-lo.
Não cessarei, da minha parte, de suplicar-Lhe isso bem insistentemente.
Fico
sentido pelo Sr. Berthelot não nos fazer uma pequena visita. Nós o acolheremos
com prazer quando ele achar que deve vir; estarei de volta para o dia 8 de
setembro, ao mais tardar.
Adeus,
caro Senhor padre, abraço-o ainda mais afetuosamente que de costume e o
encarrego, para todos os nossos irmãos, dos protestos de nosso cordial
devotamento.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
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