O Sr. Le
Prevost cuida com atenção e delicadeza que, para a saída de seus irmãos da casa
de Arras, “tudo se organize tão comedidamente quanto se puder”.
Vaugirard,
18 de abril de 1864
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
O
Sr. Halluin lhe disse, acho, que, para entrar nas perspectivas de Monsenhor de
Arras e colocar suas crianças sob uma direção mais propriamente eclesiástica do
que fora possível fazê-lo até agora, associava a si alguns jovens padres
da diocese que tomam com ele a direção da obra e vão tornar inútil a cooperação
que estávamos dando ali há vários anos.
Não
sei bem precisamente em que momento o Sr. Halluin conta separar-se de nossos
irmãos; parece-me que deve ser logo, pois podem ter alguma dificuldade em tomar
sua posição com os novos ajudantes que se juntam ao nosso caro Sr.
Halluin. Escreva-me, por favor, sem demora alguma, o que você sente e
julga a esse respeito. Para você, caro filho, que tem mais experiência, eu
tinha dito ao Sr. Halluin que não haveria inconveniente, sem dúvida, em
você ficar uns quinze dias em Arras após a chegada dos novos associados da
obra, se o bem das coisas o pede e se o Sr. Halluin acha que é uma necessidade
para sua casa. Escreva-me quanto antes sobre tudo isso em simplicidade e
confiança. O Sr. Halluin só deseja, como eu, a glória de Deus, ele não achará
ruim cuidarmos, ele e eu, que tudo se organize tão comedidamente quanto for
possível.
Assegure
nossos irmãos de minha terna afeição e acredite, você mesmo, caro filho, em
todos os meus sentimentos de paternal devotamento em N.S.
Le Prevost