Ao Sr.
Halluin que lhe expressou sua gratidão por sua colaboração, o Sr. Le
Prevost escreve que a ajuda levada visava apenas o bem sobrenatural das
crianças. Com humildade, pede-lhe perdão pelas imperfeições de sua cooperação.
A questão da co-propriedade. Expiração dos votos do Sr. Halluin. Falecimento de
um jovem operário de Arras.
Vaugirard,
13 de maio de 1864
Caro
Senhor padre,
Fiquei
bem comovido com os agradecimentos que você nos faz pela cooperação que demos à
sua Obra. Somos recompensados demais por isso, se ela pôde ser um pouco útil
para o bem de suas crianças e ajudá-lo nos esforços que faz para guiá-las no
caminho reto da fé e da vida cristã. Deus dignar-se-á, esperamos, levar em
conta as nossas intenções e nos perdoar tudo o que pudemos pôr de imperfeição
em nossos serviços.
Dizem-me
que, para livrá-lo de nossa co-propriedade da casa, será preciso vendê-la, o
que lhe causará despesas bastante consideráveis. Não parece que haja perigo na
demora. Nosso Conselho acha que seria sábio temporizar. Não colocaremos,
todavia, obstáculo nenhum às diligências que você julgaria dever fazer a esse
respeito. Confiamos plenamente em sua sabedoria.
O
tempo de seus votos deve expirar somente no mês de outubro, acho que seria
desejável que você se fizesse desligar deles por Monsenhor de Arras que tem
poder para este fim, já que você não deixara de pertencer a sua diocese.
Ficamos
sabendo com tristeza da morte do pobre Sr. Simonnet. Confiamos que seus longos
sofrimentos e as provações tão rudes impostas a seus últimos anos lhe obterão
misericórdia junto ao Senhor. Ignoramos absolutamente onde está sua família, e
até se ela sabe que o perdeu.
Queira,
caro Senhor padre, guardar-nos uma boa lembrança em suas orações e sacrifícios
e receba todos os nossos sentimentos respeitosos e devotados em N.S.
Le Prevost
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