A respeito
de um jovem aspirante, o Sr. Le Prevost convida o Sr. Maignen a estudar como
sustentar sua família desprovida de recursos. Ele lhe confia uma carta para o
Sr. Decaux.
Vaugirard,
16 de setembro de 1864
Caríssimo
filho em N.S.,
Desejo
sinceramente aplainar o caminho para nosso caro Derny e dar-lhe condições para
responder ao chamado de Deus, tirando as inquietações que poderia ter quanto à
existência de sua boa mãe. Para isso, o que me pareceria mais praticável seria
assegurar-lhe, sobre o produto do trabalho que faria em nossa oficina de
bronze, a pequena importância que seria necessária para suprir a insuficiência
do ganho de seu jovem irmão. Assim, se este último ganha uma diária de 2f 50 ou 2f 75, acrescentaremos 1f 25 ou 1f 50, para completar os 4f reconhecidos como
necessários, enquanto esse moço não ganhasse, por si próprio, o bastante para
atingir este valor.
Talvez
se nos tornasse possível tomar esse jovem irmão em nossa oficina quando
tivéssemos mais tarde atraído a nós trabalhos que lhe convêm, mas não o
poderíamos imediatamente. A coisa pouco importa, parece-me, já que o essencial
seria assegurado, a saber, o produto de 4f por dia, para as necessidades da família.
Eis aí, acho, o melhor e mais assegurado meio de bem resolver esse pequeno
caso.
Junto
aqui uma carta que preparei para o Sr. Decaux. Mande-a por uma pessoa que não
pareça ostensivelmente demais de Nazareth, se você a acha conveniente e se você
julga útil expedi-la; senão, guarde-a; o Sr. Myionnet parece acreditar que mais
valeria mandá-la, consulte o bom Deus e faça em seguida segundo sua inspiração.
Seu
amigo e Pai
Le Prevost
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