O Sr. Le Prevost fornece ao bispo de Angers
informações sobre as fundações em
Angers. O dia de chegada dos irmãos seria fixado em 8 de
maio.
Vaugirard,
19 de abril de 1865
Monsenhor,
Os trabalhos ou ocupações mais do que ordinários dos santos dias que estamos
atravessando me impediram de responder sem nenhum atraso, como teria querido, à
sua amável carta do dia 14 deste mês.
Com alegria torno a lhe dizer, Monsenhor, que, para nós, ir para junto de sua
pessoa, estabelecer uma pequena colônia, não é nem um sacrifício, nem uma
solicitude. Nosso coração nos levava a isso, tínhamos uma dívida de gratidão a
pagar. Bendiremos a Deus se pudermos, apesar de nossa insuficiência, ser um
pouco úteis às obras que sua sábia e paterna administração tanto favoreceu em
sua diocese. Entendemos a importância dos dois estabelecimentos que se digna
nos confiar, e daremos nossos cuidados a ambos, com toda a boa vontade
possível.
Acho que, para as crianças da Psallette370 em particular, um de nossos
jovens irmãos destinados para Angers poderá lhes dar alguns ensaios de canto
gregoriano. Será sobretudo praticável se a fábrica puder emprestar à Psalette
um órgão bem pequeno de acompanhamento, daqueles que se usam de costume para os
ensaios e cujo preço varia entre 150 e 200f.
Nossos jovens, o padre d’Arbois na frente, contam muito chegar em Angers no dia
8 de maio. É uma pena para eles e para mim pensarmos que já terá saído,
Monsenhor, para suas visitas pastorais. Mas não estará muito longe, e terão a
esperança de que sua ausência não os mantenha muito tempo separados de Sua
Excelência. Peço-lhe de antemão para eles sua bênção e eu mesmo me inclino com
o resto da família para recebê-la.
Sou, Monsenhor, com sentimentos de profunda veneração
Seu humilde servo e devotado filho em N.S.
Le Prevost