O padre
Braun escreveu ao Sr. d’Arbois. O Sr. Le Prevost encara algumas disposições
práticas para bem assentar a obra nascente: relações com a diocese, os apoios
financeiros. Cuidar da regularidade nos exercícios de comunidade.
27
de maio de [1865]
Caríssimo
amigo,
Acrescento
estas duas palavras à pequena carta de nosso caro Sr. Braun, para dar-lhe notícias
nossas e convidá-lo a nos dar suas. Há muito tempo não nos escreve. Acho que a
festa da Ascensão pôde trazer-lhe um acréscimo de trabalhos e que o próximo
retiro de seus jovens deve também ocupá-lo. Fica para você, no interior, dispor
sua capela e muni-la do que é indispensável, não é pouca coisa. Parece-me que a
família Pavie poderia ajudá-lo um pouco. As duas senhoras, em particular,
poderiam certamente preparar algum paramento para o altar. Você me dirá
que recursos a catedral, o Bispado, as Comunidades, as pessoas piedosas podem
juntar para ajudá-lo. Parece-me que os Jesuítas ou o Sr. Leboucher poderiam
indicar-lhe algumas boas fontes, em que se poderia achar um pouco de apoio.
O
Sr. Chesneau concedeu a liberdade de seus movimentos para uma tarde na semana?
Havia-lhe pedido também para falar com Monsenhor da fixação de seu pequeno
orçamento, que ficava insuficiente com 2.800f, para acertar definitivamente
esse assunto. Se a Comissão do patronato toma um pouco para si os interesses da
obra, não poderia trabalhar um pouco ativamente para a criação dos recursos e
achar a possibilidade, então, de assegurar ao menos 500f, seja em nome do capelão,
seja em nome do agente ou diretor leigo?
Desejo
muito que todos os exercícios de sua pequena comunidade se façam exatamente.
Procure presidi-los tão regularmente quanto puder. Um pouco de instrução de
diversos tipos será também indispensável para os irmãos. Paciência, tudo virá
na hora certa.
Adeus,
caríssimo amigo, vamos bastante bem aqui. Nada de novo, a situação vai
enfraquecendo cada vez mais do lado da união com a Sociedade de São Vicente de
Paulo. Vamos, quarta-feira, a Notre-Dame des Victoires, levaremos para lá a
lembrança de Angers.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
|