O Sr. Le Prevost inquieta-se com os começos da
fundação de Angers. Seus problemas de saúde.
Vaugirard,
8 de junho de 1865
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
Nossos
irmãos me pedem notícias suas; acham as últimas já antigas. Estou tentado a
partilhar seu parecer, embora a data de sua carta não seja propriamente antiga.
Mas restam-lhe tantas coisas a nos dizer, estamos tão pouco informados ainda
sobre sua posição, sobre suas obras, sobre sua instalação, que a curiosidade de
nossos irmãos fica inquieta. Conseguem preparar uma capela? O retiro de
Pentecostes foi satisfatório? A pequena Congregação poderá ser-lhe deixada?
Estão se preparando para remetê-la a suas mãos? Todos os seus irmãos vão bem? O
Sr. Moutier conquista a afeição dos jovens? Ele começa a criar raízes entre
eles, suavemente e sobretudo pelo bem que faz à obra?
Monsenhor
o visitou? Falam um pouco de assentar sua situação financeira? Deixam-lhe definitivamente
uma tarde livre a cada semana?
Tem
dinheiro suficiente para aguardar o momento em que a fábrica deverá dar para
você?
Podemos
fornecer-lhe pano de altar, o que lhe falta? Esperamos também algum paramento.
A
boa moça alemã, como vai? Ela se acostuma?
E
muitas outras coisas ainda.
Aqui,
vamos bastante bem. Da minha parte, tenho muita dor no peito, tusso, cuspindo
sangue há uns dez dias. Fico quase sempre no meu quarto e presto para bem
poucas coisas.
Fale-me
bastante de nossos irmãos, de sua pequena vida comum. Vocês são bem unidos, bem
regulares e bem piedosos? É uma verdadeira tristeza para mim, não poder, com
binóculos ou de outra forma, enxergá-los e acompanhá-los com o olhar.
Procurarei, daqui um mês ou dois, mandar o Sr. Maignen, ou algum outro, para
fazer-lhe uma pequena visita.
Adeus,
caríssimo amigo e filho. Acredite em todas as nossas afeições, em particular,
nas de
Seu amigo e Pai
Le Prevost
Monsenhor
de Angers anunciou sua viagem a Paris para o mês corrente? Fala nisso?
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