Colocar a
capela da obra sob o vocábulo do Santíssimo Sacramento. Conselhos para bem
assentar a obra. Contar com “o tempo, a perseverança e a oração”. Sua saúde
continua fraca.
Chaville,
15 de junho de 1865
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
Demorei
um pouco para lhe responder a respeito do vocábulo de seu pequeno santuário.
Desejava tomar o parecer de nossos irmãos do Conselho, que se reuniam ontem.
Pensaram como eu que seria bom consagrar essa pequena capela ao Santíssimo
Sacramento. Devemos, em especial na Comunidade, tanta gratidão a Nosso Senhor
no Santíssimo Sacramento, mostrou-se ali tão condescendente, não nos recusando
sua presença em nenhuma de nossas capelas, e na de Angers como em todas as
outras! Não sei se o aviso mandado por telégrafo a esse respeito já lhe chegou
a tempo; senão, o que tiverem feito será bem feito.
Aprovo
totalmente a associação piedosa de sua divisão dos aprendizes. Faça com que
seja atraente e empenhada nas verdadeiras necessidades desses meninos. Você já
acompanhou alguns dos exercícios das reuniões que fazem os Jesuítas para seus
jovens? Guardada a devida proporção, você poderia imitar essas reuniões. Talvez
possa acrescentar-se alguma pequena prática de zelo, mas examine, consulte. O
Sr. Leboucher ou os Padres devem ter idéias claras a esse respeito.
O
resultado do retiro de Pentecostes é muito bom, bendiga-se a Deus. Com tempo,
perseverança, e oração, sobretudo, chegará a algum bom resultado.
Pedi
ao Sr. Emile [Beauvais] para mandar-lhe 200f, acho que os terá mandado. Talvez lhe seja
possível, em seguida, funcionar com as subvenções da Psallette. Procurarei
conseguir que o Venerado Senhor de Angers chegue a alguma conclusão sobre esse
ponto de finança. Não vejo por que a Comissão administrativa do patronato não
votaria ao menos uma alocação de 500f.
Será
possível mandar-lhe um pouco de pano de altar, um conjunto do que é essencial
com as outras coisas prometidas. Mas estou em Chaville, é pouco cômodo para
apressar as expedições. Farei o melhor possível para abreviar.
Estou
sofrendo menos, mas fraco, com o peito cansado, que só faz a metade de
suas funções. As conversações me são difíceis, a palavra na capela, impossível.
Obrigado por suas boas orações e pelas de nossos irmãos.
Abraço-os
e a você com toda a ternura também.
Seu
amigo e Pai
Le Prevost
P.S.
Você faz, não é, algumas práticas em honra do Sagrado Coração de Jesus e de
Maria.
O
Sr. Pavie, que está em Paris, ficou encantado com a sua visita. Agradeça o Sr.
[A.] Myionnet, que continua sendo bom por você.
Acho
que será bom, quando for possível, cuidar das colocações, visitas às oficinas e
aos pais. A obra, pouco consistente, se fortificará. Ela não interessa quase a
ninguém. Assim sendo, patrões, pais, etc. lhe darão afeição, ela se
estenderá por isso mesmo. Mas não há nada perdido, era preciso instalar-se e
criar raízes. Pouco a pouco, as ocasiões virão e o bem a fazer se descobrirá.
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