A família
do Sr. Chaverot está melhor disposta, diante de sua vocação.
Chaville,
20 de junho de 1865
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
Bendigamos
a Deus que proporcionou à sua cara família a consolação das piedosas e
tranqüilizadoras disposições de seu irmão, de quem era preciso se separar.
Deixar-se assim para cristãos é como para uma ausência temporária. Ao
afastar-se, se diz “até a vista”. Como, então, as pessoas, rejeitando a
fé, podem loucamente privar-se de tudo o que ela traz de alívio para as nossas
penas e de segurança para as nossas alegrias! Guardemos a melhor parte que nos
foi dada, desejando-a vivamente a todos aqueles que estão desprovidos.
Sua
viagem ainda terá resolvido algumas das dificuldades que cercavam sua vocação
e, em sua caminhada, você ainda terá concorrido a orientar uma pobre alma
ignorante para o bom e reto caminho. Como a Providência é sábia e hábil
em seus caminhos! Na verdade, se não nos segurássemos, pararíamos os
transeuntes gritando-lhes: “Meu irmão, se você não é cristão, apresse-se a
tornar-se um”. Gritemos assim diante de Deus, não será pena perdida, pois, de
outro jeito, seria gritar no deserto demasiadas vezes.
Acho
que você e o Sr. de Varax fazem algum pequeno ato de devoção em honra do
Sagrado Coração neste mês. Se não tivessem pequeno devocionário, sobram alguns
em Vaugirard, mandaríamos dois para vocês.
Abraço-os
ternamente a ambos.
Seu
amigo e Pai nos Corações de Jesus e de Maria
Le Prevost
Estou
pouco forte, mas um pouco menos doente.
|