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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1001 - 1100 (1865 - 1866)
    • 1021 - ao Sr. Guillot
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1021 - ao Sr. Guillot

Exortação à resignação na provação. O Sr. Le Prevost lhe promete procurar amenizá-la. Dificuldade de ter bons empregados.

 

Vaugirard, 28 de agosto de 1865

 

Caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Recebi sua cartinha na minha volta de uma viagem que minha saúde cansada me obrigou a fazer. Vi com tristeza que você encontrava nas suas funções algumas dificuldades que perturbam seu espírito e que lhe parecem prejudicar seu bem espiritual. Você sabe como eu, caríssimo filho, que as tribulações são, para nossa alma, um precioso exercício, quando sabemos uni-las às contradições de Nosso Senhor e Lhe oferecê-las numa paciência humilde e submissa. O mais perfeito seria, portanto, neste caso, que você se encha de coragem para aceitar essa provação como vinda da mão de Deus. Todavia, caro amigo, sei bem que isso é a perfeição e a obra dos santos, que nossa pobre natureza nem sempre sabe se manter nessa altura e que pede, às vezes, um pouco de condescendência. Nesse pensamento, escrevo ao nosso bom padre Risse, para convidá-lo a ver se não teria algum meio de amenizar as amarguras de que você tem de sofrer. Pode ser que prefira entreter-se comigo de viva voz sobre esse assunto, já que deve vir logo a Vaugirard para o retiro, e mesmo antes para descansar um pouco. Até lá, caro filho, mantenha sua alma em paz e conte bem que unirei minhas orações às suas para que essa provação acabe e que deixe, afinal, um bem à sua alma, um mérito que contribuirá para a vantagem de suas obras.

 

Adeus, caríssimo filho, acredite na minha mais terna afeição em Nosso Senhor.

 

Seu amigo e Pai           

           

                                               Le Prevost

 

P.S. Talvez não saiba o bastante, caro filho, como é raro, hoje sobretudo, encontrar servidores, por cuja causa não se tenha que sofrer enormemente. O espírito de nosso tempo destrói neles a docilidade, a dedicação com a simples dos antigos tempos. Servir-se deles torna-se uma cruz perpétua. Temos, quanto a nós, muito que sofrer por causa de alguns empregados que pegamos para nossos serviços. O Sr. Risse julgará, no entanto, o que o caso pede ou falará comigo sobre isso aqui dentro em pouco.

 




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