Em
conseqüência da saída de dois irmãos, a ajuda dada a Saint Charles é
reconsiderada.
Vaugirard,
6 de março de 1866
Meu
caro amigo,
Como
a saída sucessiva dos Srs. Marty e Roussel causou uma dificuldade extrema em
nossos serviços para o espiritual das Obras, tínhamos chegado à convicção de
que nos seria impossível dar, para um tempo ao menos, o auxílio de um de nossos
eclesiásticos a Saint Charles, quando nos foi dada a esperança de sermos
ajudados pelo Sr. Lacroix. Tínhamos, portanto, concordado com você e com
o Sr. Legentil que o Sr. Faÿ, em primeiro lugar, associaria a si mesmo o Sr.
Lacroix e, em seguida, o deixaria no seu lugar, se tudo sucedesse bem como se
devia desejar. Uma doença bastante grave do Sr. Lacroix, e sobretudo a oposição
violenta de sua família desconcertaram esses planos.
Reduzidos
hoje às nossas forças ordinárias e insuficientes demais, somos obrigados a
chamar de volta temporariamente o Sr. Faÿ, para aliviar um pouco o Sr. Lantiez,
que uma divisão cansativa demais entre Grenelle e Vaugirard jogou numa
prostração extrema.
O
Sr. Jean-Marie [Tourniquet], partilhando o vivo pesar que temos de retirar um
apoio espiritual a uma obra tão interessante como Saint Charles, fez algumas
investigações. Assim, conseguiu certificar-se de que, se isso agradasse a você
e ao Sr. Legentil, o Sr. Thénon poderia dar a esse patronato o concurso do Sr.
padre Bedel, que dizem ser excelente. Você julgará se esse meio lhe parece ser
o melhor para assegurar os socorros espirituais em Saint Charles.
Nem
precisa dizer que, um pouco mais tarde, ficaríamos felizes por levar de novo
para lá o auxílio de um de nossos padres, se as circunstâncias o pedissem e se
tivéssemos, melhor do que hoje, os meios.
Receba,
por favor, meu caro amigo, os protestos costumeiros de meu afetuoso devotamento
em N.S.
Le Prevost
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