Penúria de
pessoal. Evitar combinações provisórias sucessivas.
Vaugirard,
3 de maio de 1866
Caríssimo
filho em N.S.,
Estamos
felizes por você ter feito uma boa viagem e ter chegado são e salvo em Arras. Recebi também
uma palavra do Sr. Laroche, escrita de Duisans.
A
ausência de um de seus professores lhe cria um novo encargo. Espero que seja
totalmente momentâneo e que a pronta volta desse bom Senhor o desembarace.
Cuidamos
ontem, no Conselho, das possibilidades, se há, de lhe dar um pouco de ajuda. O
Sr. Laroche pede que se mande alguém, fosse, diz ele, por apenas um mês,
por exemplo, o Sr. Emile [Beauvais] ou algum outro. O Conselho acha que seria
desagradável colocá-lo assim num provisório constante e em mudanças
multiplicadas, e que uma dificuldade semelhante seria, para dizer a verdade,
inevitável se o Sr. Emile lhe fosse enviado, porque, após um breve prazo, se
sentiria a necessidade de chamá-lo de volta. Preferiu que houvesse empenho em
dar-lhe um ajudante mais estável e que pudesse permanecer com você durante o
tempo da ausência do Sr. Laroche. Dois de nossos irmãos foram nomeados como
podendo, mais ou menos com vantagem igual, dar-lhe assistência: os Srs. Guillot
e Jouin. O Sr. Laroche pode escolher aquele dos dois que achar, com você, o
melhor para seus serviços.
Abstenho-me
de dar um parecer, porque acredito que tirará melhor partido daquele que mais
lhe convier, mesmo se fosse, na realidade, menos capacitado do que o outro. É
preciso deixar uma parte às conveniências pessoais, nossa pobre natureza parece
pedir essas delicadezas.
Queria
escrever também ao Sr. Laroche hoje, mas, se o fizer, minha carta será
atrasada. Escreva-lhe ou mande-lhe estas linhas, para que você decida com ele o
que é mais vantajoso para você. Os Srs. Guillot e Jouin são igualmente seguros,
dedicados e obedientes.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
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