Confirmação do
consentimento do padre Dufour. Paciência e orações nas contrariedades
suscitadas por esse negócio de cessão.
Sexta-feira
31 de outubro de 1834
Não sei, meu caro amigo, se minha última carta o convenceu suficientemente
sobre as disposições do Sr. Dufour. Em todo o caso, para comprazer-lhe,
tornei ontem a encontrá-lo e o informei da incerteza em que você ainda
permanecia e do desejo que tinha de uma adesão mais completa a suas
proposições, a fim de não deixar nada indeciso em sua posição respectiva. O Sr.
Dufour me respondeu: O Sr. Levassor captou mal o sentido de minha carta; ela
dá, e reitero aqui, adesão completa ao pedido que me foi feito, o que quer
dizer que o Sr. Levassor poderá desde hoje estabelecer comigo as condições da
cessão, com a ressalva de ratificar definitivamente e executar essas condições
somente após a experiência de 6 meses que ele deseja fazer. Tudo o que
continha, aliás, minha carta em explicações e reflexões se dirigia à Senhora
Levassor, antes que a seu filho.
O Sr. Dufour achou natural e justo que toda disposição para renovação de
contrato, ou outra, ficasse alheia a você até a expiração dos 6 meses. Quanto à
admissão do Sr. Gardet, ele fará, acho eu, conforme seu desejo; isso, aliás,
ficará para resolver amigavelmente.
O Sr. Dufour deseja vê-lo no dia 10 ou 12 ao mais tardar.
Partilho, meu amigo, as contrariedades que lhe suscita esse negócio; tenha
paciência com elas, ore, eu também orarei. Deus é tão bom e a vida é tão curta.
Todo seu de coração em J.C.
Le Prevost
Estou voltando da casa do Sr. Gardet, ele está ausente o dia todo, não deu para
vê-lo.
Até logo. Adeus.
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