Gratidão para com uma
benfeitora falecida. Encorajamentos a alguns irmãos.
12 de
janeiro de 1867
Meu
bom amigo,
Recebo
neste instante a carta pela qual nos informa da perda sensível que acaba de
sofrer. Posso dizer que toda a nossa família acaba de sofrer, na pessoa da excelente
Senhorita de Lupel. Era certamente nesta terra um desses anjos de bondade e de
caridade que o Senhor manda aos que O servem, para encorajá-los em seus
trabalhos e em suas dificuldades. Ele a chamou de volta para Si, para
recompensá-la de suas virtudes e para aumentar no Céu o número das almas santas
que continuam em cima, com meios bem mais poderosos, as obras misericordiosas
que operavam aqui em
baixo. Tenhamos, portanto, confiança: se ela é ganha para o
Céu, não é por isso perdida para a terra. Permaneçamos em relação com ela, nós
por nossas orações, ela, por suas intercessões junto a Deus.
Vou
dizer, no começo da semana, as três missas que me pede. Assim cumpriremos, e
pelas orações de toda a Comunidade, as obrigações que seus favores nos fizeram
contratar para com ela.
Encoraje
nosso irmão Marcaire. Assegure-o de que os dois jovens irmãos que tem [os Srs.
Jouin e Hubert] são bons e sinceramente dedicados. Com um pouco de tempo, ele
os formará para suas novas funções e tudo irá bem melhor. Sonhamos também
sempre em lhe destinar um padre, seria a consolidação de suas obras e uma
fonte de bênçãos, tanto para você como para suas crianças. Mas não devemos nos
cansar no serviço do Senhor, Ele quer que aguardemos os tempos que marcou e que
ganhemos pela paciência as graças que nos prepara.
Acho
muito boa sua idéia para o emprego do legado. Será preciso pensar em fazer a
colocação de modo seguro. Adeus, meu bom amigo, mil afeições a você e a todos
os nossos irmãos.
Seu amigo e Pai
Le Prevost
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