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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1101 - 1200 (1867)
    • 1164 - ao Sr. de Varax
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1164 - ao Sr. de Varax

Confiança invencível no socorro de Deus. Conselhos para as finanças e o pessoal.

 

Vaugirard, 15 de janeiro de 1867

 

Meu caro filho em N.S.,

 

Não fiquemos abatidos nas dificuldades, seria mau sinal se não percebêssemos diante de nós a cruz de Nosso Senhor: poderíamos temer termos errado o caminho. Mas, até agora, temos motivo para nos tranqüilizar: não há uma só de nossas obras que não tenha graves dificuldades, mas sempre (há, agora, mais de 20 anos) o socorro divino, muitas vezes sensível, veio removê-las. Assim será para os embaraços de Arras e, quanto mais confiantes e submissos formos, maior será a graça e mais consoladora.

 

Para o pessoal, a não ser que se apresentem contratempos novos, espero mandar-lhe um ajudante para o patronato, após um prazo que um duplo acidente, do qual falo ao lado ao Sr. Victor [Trousseau], suscitou, mas que não pode, acho, se prolongar.

 

Quanto às finanças, parece-me que você demais as coisas pelo lado pior. A Sra. de Bréda deu, no ano passado, 500f para o Sr. Adolphe [Lainé], os quais foram, em seu tempo, pagos em diferentes momentos deste anoAcho que fará o mesmo em 1867. Você tem, de seu lado, tanto por sua pensão quanto por seus honorários de missa, entre 1200 e 1300f. O Sr. Laroche se comprometeu em recomeçar uma subvenção a partir de março próximo; suponho que seja de apenas 500 ou 600f para o ano. Enfim, Monsenhor de Arras prometeu que, pela primavera ou neste ano ao menos, lhe daria 500f. Esses diversos socorros, acrescentados a seus outros recursos, e sem contar algumas eventualidades que o Pai celeste sempre tem em reserva, nos parecem a todos aqui proporcionar-lhe recursos bem mais claramente indicados do que de costume nas obras que se confiam à Providência. Boa esperança, portanto, caro amigo. Trabalhemos da melhor forma possível, com um espírito fiel e bem simples, a e o abandono filial serão nossa salvação.

 

O Sr. Mordat escreve ao Sr. Lantiez uma boa carta, bem redigida, em que se mostra contente, cheio de simpatia e de estima pelo ambiente em que Deus o colocou. Esse jovem é inteligente e deve, com o tempo, atrair alunos para o pensionato. Você nos falou de um escândalo da parte de seus dois professores no ano novo. Lamentamos que não tenha acrescentado nada mais. Era despertar em nós uma inquietude, sem nenhum detalhe que nos permitisse julgar o caso. Os enigmas em assuntos sérios são penosos para o espírito.

 

O Sr. Lantiez me diz que os 500f prometidos ao Sr. Mordat são para o ano, pagáveis por duodécimos.

 

Tenho um regulamento pronto para você. As mil ocupações que nos empurram neste momento ainda não me deixaram o tempo necessário para  conseguir o manual do confessor. Vou mandar comprá-lo e o enviarei com as diaconales. O irmão que lhe é destinado (o Sr. Charrin, acho) poderia levá-los para você.

 

Adeus, meu caríssimo filho, oremos muito. Você tem agora o Santo Sacrifício, essa alegria cobre todas as penas, essa força domina e reergue todas as fraquezas. Estejamos, portanto, fortes com Aquele que nos fortalece. Abraço-o ternamente em Jesus e Maria.

 

Ofereça algumas vezes minha lembrança respeitosa à sua boa mãe.

 

                                               Le Prevost

 

 

 

 




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