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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1101 - 1200 (1867)
    • 1174 - ao Sr. de Varax
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1174 - ao Sr. de Varax

O Sr. Le Prevost está provado em sua saúde. Notícias diversas. Ordem das precedências na comunidade. Procurar antes de tudo a vida interior.

 

Vaugirard, 14 de fevereiro de 1867

 

Caríssimo filho em N.S.,

 

Você achará talvez que demorei muito para responder às perguntas contidas em sua carta. Não é sem alguma razão: estou muito abatido há algum tempo, um enfraquecimento geral causado, ou pela estação úmida demais, ou por outros incidentes, me deixou uma tal debilidade nas pernas, que não posso andar sem bengala, mesmo dentro de casa. Todo o corpo sofre as conseqüências, e a cabeça como o resto. Daí, atraso em todos os meus negócios. Vou responder por sim ou não às suas perguntas.

 

O Sr. Lantiez, notário, tentou vender os valores pertencentes ao patronato de Arras. Os Mexicanos ou Espanhóis estão numa tal taxa de baixa, que achou dever renunciar à venda. Que devemos fazer?

 

Para o jovem Goubet, podemos aceitá-lo somente se protetores consentirem em responder por ele mediante uma pensão de 400f. O Sr. Laroche está sendo aguardado em Paris em breve para o casamento de seu irmão. Talvez ele tenha alguma idéia a esse respeito. Não acho que deva fazer um peditório em Paris para uma criança de Arras.

 

Para as precedências, a antiguidade entre os irmãos leigos é a medida que as rege de costume. No entanto, passa adiante da antiguidade a dignidade do sacerdócio e mesmo das ordens, mas somente em um grau elevado de promoção. Certas funções eminentes podem também pedir consideração. De tudo isso, podem resultar muitas complicações. Se há dúvida, como no caso, o Superior local, apreciando as conveniências particulares que pode conhecer melhor do que outros, deve dirimir, ele mesmo, a questão. O que não é duvidoso é que cada chefe de função tem autoridade sobre os que colaboram acidental ou secundariamente nessa função. Assim, o Sr. Charrin toma o parecer do Sr. [Ad.] Lainé no que toca ao pensionato, como o Sr. Lainé o toma do Sr. Charrin no que concerne ao patronato.

 

Tenho alguns santinhos que me entregou o Sr. Chaverot. Vou mandá-los a você com uma caderneta de poupança.

 

O Sr. Georges [de Lauriston] escreveu imediatamente a Sète, para pedir seu vinho. O Sr. Chaverot pensava que você havia sido satisfeito com o vinho que fizera vir de Bourgogne. Não foi assim? Eu mesmo procuro vinho de Bourgogne que me convenha, isso se torna difícil de achar.

 

Não nos mais notícias do Sr. seu irmão e do Sr. Chazaud; cada um aqui fica vivamente interessado.

 

Tudo vai aqui como de costume. Sentimos muito a penúria do lado do pessoal, em todo lugar pouco numeroso demais, ou pouco experimentado demais. Todo o Conselho diz o terço, a cada dia, nessa intenção. Ofereça o seu nesse mesmo pensamento.

 

Adeus, caríssimo amigo, assegure todos os nossos irmãos de meus ternos sentimentos, o Sr. Charrin em particular, a quem não respondo hoje. Que ele se faça uma vida bem constante, interior sobretudo. Possamos ser bem penetrados, cada um de nós, de que tudo está aí, para o presente como para o futuro.

 

Seu amigo e Pai

                                               Le Prevost

 

 




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