Elogio ao irmão Charrin. Questões financeiras.
Aprovação de uma súplica para Roma. O Sr. Le Prevost está em grande prostração
e esgotamento físico.
Vaugirard,
19 de fevereiro de 1867
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
Recebi
com prazer sua carta, que contém detalhes satisfatórios sobre sua casa e sobre
nossos irmãos em particular.
O
Sr. Charrin é um bom religioso, obediente, afetuoso. Diz seu parecer bastante
vivamente, mas é simplicidade e bonomia, não teimosia. Tem o gosto e a
inteligência do patronato. Pode ser vigiado um pouco do lado da precisão e da
presteza na execução. No conjunto, é um irmão muito bom. No verão, sua saúde
será mais firme, seu desempenho será maior. A prescrição do médico não foi
achada no seu quarto, que havia sido arrumado após sua saída.
O
Sr. Laroche veio nos ver, seu irmão deve ter se casado hoje.
Ele
me explicou que, sobre os fundos do patronato, devia ter, acha ele, 700f na Caixa de Poupança, 100f na Pequena Conferência, o
resto seria um fundo de reserva do patronato; é, ao menos, o que entendi.
Para
Goubet, vai escrever à Sra. de Madre. Espera obter dela 200f por ano, durante um certo
número de anos. O Sr. Laroche, seu pai, prometeu dar 100f também por ano. Você
poderia achar, talvez, entre aqueles que se interessam por essa criança, uma
outra subvenção anual de 100f.
Para as colocações dos fundos do patronato, foram feitas pelos Srs. Chazaud e
Roussel, não pelo Sr. Laroche.
Não
se deve contar, acho, com a subvenção prometida por este último: assegura que
tem grande dificuldade para prover às suas mais estritas necessidades.
Só
vejo vantagem e nenhum inconveniente na sua súplica para Roma. Acho, portanto,
que pode enviá-la e verei seu êxito com alegria.
Sua
carta não continha notícia alguma do Sr. seu irmão, nem do Sr. Chazaud. O Sr.
Laroche nos falou um pouco deste último. Ponha-nos a par do que diz respeito a
esses dois caros doentes. Assegure a Sra. sua mãe, na ocasião, de que esse
grave interesse não está esquecido aqui e que se reza habitualmente por seu
caro filho.
Adeus,
meu caro filho, escrevo-lhe ainda secamente. Estou em grande prostração e
esgotamento físico, e tão atrapalhado por minhas pernas, que celebro a Santa
Missa com grande esforço e não dou alguns passos dentro de casa sem uma
bengala.
Mil
ternas afeições a nossos irmãos e muitas mil para você.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
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