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Jean-Léon Le Prevost Cartas IntraText CT - Texto |
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1237 - ao Sr. CailleEmbaraço para cuidar do irmão Legrand, doente. Participação das obras numa anexa da Exposição universal de 1867. Limitar o apostolado dos irmãos; “bem assentar a comunidade”.
Vaugirard, 18 de setembro de 1867
Meu bom amigo e filho em N.S.,
A saúde de nosso caro irmão Alexandre [Legrand] nos inquieta cada vez mais seriamente: não somente sua memória, sua atenção e toda iniciativa apagam-se nele, mas seus ataques tornam-se tão freqüentes, que parece quase impossível deixá-lo numa casa de crianças e até mesmo em exercícios ou reuniões de comunidade. O que fazer? Onde colocá-lo? Como prover aos gastos de uma pensão em estabelecimento de saúde, com os encargos que já nos impõem o Noviciado e as pensões de nossos seminaristas? Não encontramos nenhuma solução satisfatória para essas questões. Não temos mais em Amiens nossa excelente amiga, a Srta. de Lupel. Não acho que os RR. PP. Jesuítas possam nos ajudar. Os que conhecem o irmão Alexandre talvez não estejam mais na Picardia. Tem ele outros conhecidos que possam se interessar por ele, ou parentes que possam recebê-lo? Não acho. Não falo de você, pois estou sabendo dos cargos que suporta: são pesados. Conhece algum estabelecimento que não seja exigente demais? Aquele de Tain é muito longe; não sei se nosso pobre Alexandre estaria ali melhor do que em outro lugar. Pensamos que, por motivo de sua afeição por esse caro menino tão bom, tão dócil, tão regular, devíamos tomar seu parecer. Pedimos a Deus para inspirar-lhe as vistas que nós mesmos não temos até agora e que poderiam pôr esse pobre menino doente na condição mais favorável para ele.
O Sr. de Varax voltará em breve. Não penso, no entanto, que chegue em sua casa antes do retiro. Esforçar-me-ei para que o Sr. Lantiez vá conduzi-lo e instalá-lo em seu posto.
O Sr. Georges [de Lauriston] lhe deu o certificado de recepção do tecido que você lhe enviou. Escrevo esta carta de Chaville, volto nesta noite a Vaugirard para a festa de Nossa Senhora da Salete. Você se unirá a nós para essa amável solenidade.
5h. Recebo sua carta na minha chegada em Vaugirard. Não vejo inconveniente na subscrição Bareswille. Esses Srs. da Sociedade de São Vicente de Paulo esperam pouco fruto dessa associação, que lhes parece abraçar um número excessivo de destinatários para ser-lhes útil. Protestantes, judeus estão entre eles, junto com os católicos: essa amálgama não poderia ser favorável. Chegar-se-á, no entanto, à assembléia geral do Palácio da Indústria, para não se assinalar por uma recusa398.
Penso sempre que fará bem em não aplicar, por enquanto, seus irmãos na obra do Patronato Saint Jacques. Você tem, antes de tudo, que reerguer com eles a obra da rua de Noyon que enfraqueceu e diminui notavelmente. Tem, em segundo lugar (se não é em primeiro) que assentar a comunidade e lhe dar o conjunto e a regularidade que deverão assegurar-lhe o livre exercício.
Adeus, meu excelente amigo e filho em N.S., partilhe com seus irmãos todos os meus sentimentos afetuosos.
Seu amigo e Pai devotado em N.S.
Le Prevost
Os porteiros de Arras (homem e mulher, o marido sapateiro) se chamam Legros. Pode escrever-lhes na Société Saint Joseph, rua Coclipas.
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398 Por ocasião da Exposição Universal de 1867, em Paris, uma distribuição de bandeiras devia ser feita, em nome da Imperadora, a todas as sociedades filantrópicas e caridosas. Mas essas bandeiras não içavam nenhum sinal religioso. Se vê com que repugnância a SSVP participou nesse concurso. |
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