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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1401 - 1500 (1869 - 1870)
    • 1461 - ao Sr. Caille
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1461 - ao Sr. Caille

Boa lembrança da viagem a Amiens. A quem deve caber a decisão de admitir as crianças num estabelecimento.

 

Chaville, 29 de setembro de 1869

 

Meu excelente amigo e filho em N.S.,

 

Agradeço-lhe a boa acolhida que fez a mim mesmo e, depois, ao Sr. Gallais e ao Sr. Risse. O Sr. Gallais, em particular, se deu tão bem com sua estada em Amiens que uma lassidão extrema, acrescida a um tipo de prostração em que caíra, desapareceram inteiramente. Escreveu aos nossos irmãos de Grenelle uma carta muito alegre que mostra o bom estado em que se sente hoje. Sua hospitalidade cordial terá produzido esse feliz resultado. O Sr. Risse não parece menos satisfeito com o ar de Amiens, pois sua volta, duas vezes anunciada, ainda não se efetuou.

 

O Sr. Cauroy desejou se unir, para continuar seus estudos teológicos, aos de seus condiscípulos que irão ao seminário de Versailles. Não achei que devesse me opor. Para substitui-lo em sua casa, propus ao Sr. de Varax o Sr. Boiry, bem superior em experiência ao Sr. Cauroy, mas que não é, como ele, músico. Não temos, neste momento, sujeito disponível que tenha esse talento. Ainda não vimos o Sr. Trousseau. Acho que estará aqui hoje.

 

Em minhas conversações com ele, vi que se inquieta muito com a disposição que você parece ter, de fazer as admissões para o Orfanato, sem a opinião dele.  Acho, com efeito, que poderia, muitas vezes, lhe criar dificuldades, diminuindo sua autoridade junto aos pais e também junto às crianças. Em todas as instituições, quem tem a direção habitual da casa deve ter o poder de admitir e de mandar embora as crianças. Assim é em Vaugirard. Desde que deixei de conduzir pessoalmente a casa, nunca faço admissão por mim mesmo. A gente se dirige muitas vezes a mim, mas, sob o pretexto de que os Srs. Myionnet e Georges [de Lauriston] sabem  melhor se há vagas, mando de volta a eles. Para mandar embora, nos casos ordinários, eles se encarregam disso também. Quando se trata de mandar embora, em casos coletivos de várias crianças, falam comigo de costume, mas sem que eu lhes tenha, no entanto, imposto a obrigação.

 

Tenha inteira certeza de que sua autoridade não será diminuída por isso, nem interiormente, nem exteriormente. Com dois estabelecimentos agora (sem contar seus afazeres próprios), você exerce sobre o conjunto uma alta vigilância, abandonando aos Diretores particulares a administração habitual.

Preparamo-nos para o retiro. Não sei se poderá tomar certa parte nele. Virá, ao menos, para a reunião que haverá dos antigos membros da família após o retiro. Ainda não decidimos se será na segunda ou na terça-feira. Uma carta lhe será enviada.

 

Adeus, meu  excelente amigo. Estaremos, de qualquer forma, unidos durante esse retiro, pois se todos não estiverem corporalmente nele, colocarão certamente ali seus corações e suas orações.

 

Acredite bem em minha terna afeição em Jesus e Maria.

 

                                               Le Prevost

 




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