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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1501 - 1600 (1870)
    • 1512 - ao Sr. Tourniquet
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1512 - ao Sr. Tourniquet

Um novo postulante. Velar sobre seus irmãos. Pedido de explicações sobre as contas da comunidade. Notícias das obras do Instituto.

 

Chaville, 10 de março de 1870

 

Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Mando-lhe em anexo uma carta para o Sr. Coquerel. As informações recebidas de Tours sobre ele são muito boas. Acho que deve ser admitido a fazer seu postulantado, que poderá passar perto de você em Roma, assim como deseja. Determinaremos-lhe a duração conforme nos parecer sábio. Não seria prudente, parece-me, que morasse na Villa Strozzi antes que tenhamos combinado com o Comitê e que o Sr. Descemet seja informado por este último. Vejo certa dificuldade em fazer uma proposição nesse sentido aos membros do Comitê, porque ainda não sabemos se o Sr. Coquerel perseverará e porque a tentativa infeliz feita com o jovem Rabusier deixou uma impressão pouco favorável a tentativas de semelhante natureza. Está vendo algum meio de fazer frente a esse embaraço?

 

Vele bem sobre seus irmãos, sobre o mais jovem em particular [Sr. Pappaz]. Tinha-me comunicado várias vezes suas pequenas dificuldades de consciência e me avisara, segundo o conselho de seu confessor, que era prudente para ele sair pouco e, na medida do possível, não sair sozinho. Você levará em conta essa informação. Veja-o muitas vezes, mostre-lhe muita afeição, faça com que não abandone a prática dos sacramentos. Para ele, como para a comunidade, sentirá que deve haurir em Deus a graça de permanecer sábio e fiel ao santo estado ao qual aspira. Incite-o a escrever ao Sr. Lantiez que o conhece bem, que lhe dará bons conselhos.

 

Lamento que o Sr. Emile [Beauvais] não me escreva. Se não lhe respondo sempre bem exatamente, é, ele sabe, porque o tempo e as forças me faltam para prover aos meus trabalhos.

Acredito que vale mais, para o ofício, guardar a uniformidade de pronúncia como temos na França.

 

O Sr. Charrin me assegura que lhe escreveu uma longa carta para suas contas.

Monsenhor Termoz está contente com seu estojo com o necessário para escrever? Custou 25f, mais 1f 50, acho, para a embalagem.

 

Poderia lhe enviar 20f para honorários de 20 missas de que posso dispor, e até acrescentar 6 para completar um número igual ao preço do estojo. Seria um meio para me reembolsar desse adiantamento quando Monsenhor Termoz lhe tiver entregue esse dinheiro. Aguarde, de resto, que lhe entregue, sem lhe pedir.

 

Não entendo bem a explicação que me dá sobre o aumento de suas despesas do último exercício. Podemos, você me diz, contar como um irmão a mais a alimentar, reunindo os Srs. de Varax, Le Prevost, Rabusier, Lantiez, Vrignault. Lembro-lhe, meu caro filho, que o Sr. de Varax e eu pagamos constantemente nossa comida, nossa iluminação e nossa lavagem de roupa. Suponho bem que foi a mesma coisa para o Sr. Lantiez, que não tinha autorizado a se fazer alimentar por você. Para mim, pagava em suplemento tudo o que fazia vir a cada dia da casa do Sr. Gennetier. Quanto a Rabusier e ao Sr. Vrignault, devia ter-se entendido com o Comitê ou com o Sr. Descemet para suas despesas. Parece, portanto, que se devia fazer figurar essas despesas à parte e como não provindas da Comunidade. Ficar-lhe-ei grato, em particular, por me dizer se, bem realmente, o Sr. Lantiez foi alimentado às suas custas.  Não me disse, de forma alguma, que fosse assim.

 

Não me disse também em que consistiam os erros de suas contas durante sua substituição do Sr. Descemet.

 

Como o Sr. Giraud ainda não voltou (que saiba) a Paris, ainda não recebi nem a carta, nem as 14 relíquias que você anuncia. Foi retido em Gênes. Apresso da melhor forma o Sr. Charrin para a cruz de procissão. O preço será, como disse, de 150f; é muito linda.

 

Ser-lhe-ão mandados em breve os preços para os desenhos fotografados que estão com você.

Aguardamos o Sr. d’Arbois em Vaugirard, na terça-feira. Deve tomar a direção desta casa e me ajudar um pouco no conjunto dos negócios da Comunidade. O Sr. de Varax parece ir bem em Angers. O Sr. Lantiez também desempenha bem seu papel em Amiens. Metz vai bem igualmente. Mas em Paris, Sainte Anne e Saint Charles ainda não têm comunidades estáveis, o que prejudica os irmãos e as obras. Grenelle tem um pessoal insuficiente, Saint Jean continua sendo uma obra ínfima. Peçamos ao Senhor operários fortes e generosos para sua missão.

 

Tudo o que me dizem do Sr. Coquerel me deixa pensar que poderia ser um desses bons operários. Esforce-se para que encontre somente ocasiões para se edificar quando vai encontrá-los. Faça também, de minha parte, essa recomendação aos nossos irmãos.

 

Não se esqueça de mim junto aos RR.PP. Brichet, Laurençot, Monsenhor Termoz, etc.etc. Quem substitui o Coronel d’Argy? Como vai o Comandante Cirlot? Respeitos a todos.

 

Adeus, meu excelente amigo. Reze por mim, estou ainda mais enfraquecido do que quando me viu em Roma. Aguardo a hora que Deus tiver escolhido para me chamar de volta para Si.

 

 

 

 

Ternas afeições a todos.

 

Seu amigo e Pai

                                               Le Prevost

 




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