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Jean-Léon Le Prevost Cartas IntraText CT - Texto |
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1536 - ao Sr. MaignenPrecisões para dissipar um mal-entendido e poupar a sensibilidade do Sr. Maignen.
Chaville, 18 de maio de 1870
Meu caríssimo filho em N.S.,
Sua carta me surpreendeu singularmente. É com uma sinceridade inteira que o declaro, não disse uma só palavra no Conselho de ontem pela qual pudesse se ofender. A respeito das festas, disse que, muitas vezes, mal cobriam seus gastos. Tranqüilamente, sem mesmo a sombra de uma censura, citei a última dada no Círculo e que deixou esse resultado. Duvido que algum Superior pudesse fazer uma observação com termos mais calmos e mais medidos. Não me faço diante de Deus nenhuma censura a esse respeito.
Quanto às observações dirigidas ao Sr. Vasseur, e com justa razão seguramente, já que assinalavam mais uma vez a tendência constante das obras (não em Nazareth unicamente, mas em toda parte, no interior mesmo, onde ainda o constatei ultimamente em Amiens) a sairem das justas medidas para a duração das festas, as proporções que se lhes dá, as despesas de atividade e de dinheiro que se lhes consagra. Pus nisso alguma insistência, porque o Sr. Vasseur se recusava a reconhecer a verdade dessa disposição, no momento exato em que se assinalava o costume que tomava de terminar todas as suas reuniões na hora extrema que o Capítulo tinha determinado para as assembléias extraordinárias.
Declaro aqui da maneira mais expressa que, de fato e na intenção, eu pensava e falava somente ao Sr. Vasseur sozinho, sem fazer a sombra de uma aplicação a você. Portanto, é sem motivo algum que ficou assombrado. Essa última palavra explica seu engano nessa ocasião e, em geral, em todas demais. Que tenha eu, seu amigo mais afeiçoado, seu Pai pelo coração como pelo título, que tenha prevenção, quase aversão contra você, que desconheça seus trabalhos, seus serviços na Congregação e nas obras, somente você no mundo pode conceber uma tal imaginação. É um efeito de suscetibilidade, uma “sombra” que se projeta sobre seu espírito e o impede de ficar na verdade. Acredite em minha palavra, meu caro filho, acredite sobretudo em minha velha e inalterável afeição e tenha certeza de que, se resisto a certos entusiasmos das obras, o faço por consciência e por sentimento de meu dever, mas sem que meu absoluto devotamento a meus filhos e irmãos, e a você bem particularmente, seja alterado por isso de maneira alguma.
Abraço-o com ternura.
Seu amigo e Pai em Jesus e Maria
Le Prevost |
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