1538 - ao Sr. Maignen
Atenção
mútua em comunidade. Um
irmão vê unicamente seu patronato. Pedir mais abertura de espírito e mais
caridade fraterna.
Chaville, 19 de maio de 1870
Meu caro filho
em N.S.,
Para não
deixar nuvem alguma em seu espírito, dou-lhe esta explicação. O Sr. Paillé não
cessa de me representar que seus recursos não bastam mais para a manutenção da casa
e, como não recebe os socorros de que precisa, fica surdo aos pedidos que lhe
são feitos. Neste momento, estou obrigado de comprar um paletó para um dos
irmãos que tem absoluta necessidade dele. De seu lado, o Sr. Georges [de
Lauriston] toma a decisão de vestir o Sr. Streicher que não pode fazer sua
viagem e se apresentar em Roma desprovido como está. Tentei, durante o retiro,
fazer afetuosamente algumas representações ao Sr. Vasseur. Foram sem efeito; vê
unicamente seu patronato e suas próprias dificuldades, sem levar em
consideração, de jeito nenhum, os embaraços quotidianos do Sr. Paillé. Que
pode, então, fazer este último, e que pode fazer também o Superior, em presença
dessas vistas mal esclarecidas? Pedir mais abertura de coração e mais caridade
dos irmãos uns pelos outros. Se a Congregação sofrer em seu espírito, se cada
casa estiver sem abnegação e sem misericórdia, as obras andarão melhor? Aí está
a questão, estou constrangido a lembrá-lo. Fi-lo sem amargura, um Superior
melhor obedecido o teria feito com uma autoridade decisiva; menos forte,
limito-me a representações. Bendirei a Deus se estiver melhor compreendido do
que estive durante o retiro.
Seu todo
afeiçoado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost