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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 101 - 200 (1843 - 1850)
    • 156 - ao Sr. Maignen
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156 - ao Sr. Maignen

Custou ao Sr. Le Prevost tê-lo deixado partir para Chartres, mas era necessário. Essa estada forçada deve permitir ao Sr. Maignen estudar seu projeto de vocação.

 

Duclair, 4 de setembro de 1846

 

            Caríssimo amigo,

 

            Remeto a você uma cartinha que sua família, suponho, acreditando que você estava comigo, pensou em  lhe endereçar para cá. Chegou esta manhã a meus cuidados; apresso-me em fazê-la chegar a você. Se você tiver que responder e desejar esconder por alguns dias seu lugar de retiro, pode, parece-me, mandar suas cartas ao Sr. Myionnet, que as fará chegar a seu endereço.

 

            Não foi sem um grande aperto de coração que me separei de você tão depressa ontem, caro amigo; sentia tanto a necessidade de estar um pouco com você, num momento em que minha afeição lhe era tão necessária. Teria sido para mim tão doce também desfrutar um pouco, em sua companhia, o descanso de nossos lindos campos, mostrar-lhe suas ruínas e tudo o que a região oferece de interessante. Mas uma outra decisão parecia mais razoável em nossa situação, e foi preciso deter-se nela; espero que o bom Deus se agrade deste sacrifício. Pode-se prever, caro filho, que, para qualquer direção que nos voltemos, ele não será o último, mas nossa dedicação à causa do Senhor irá aumentando na proporção do zelo e da caridade que tivermos mostrado.

 

            Aproveite os poucos dias de calma que lhe serão dados para refletir, diante de Deus e em união com Maria, sobre a decisão que você deve tomar, e tenha a certeza, caro filho, que, qualquer que seja ela, saberemos compreender-lhe os motivos e dar nossa simpatia aos sentimentos de seu coração. Vou escrever-lhe de novo, assim que tiver alguma resposta de Paris; escreva-me depressa você mesmo; estou numa viva impaciência de ter notícias suas.

 

            Entendi seu desejo quando, dando-me da carruagem um último adeus, você olhou para mim juntando suas mãos. Rezarei por você mais do que de costume; reze também por nós, o irmão e eu, necessitamos muito disso.

 

            Abraço-o ternamente em N.S. e sou, caro amigo,

 

            Seu irmão e amigo

 

                                               Le Prevost

 

 




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