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Jean-Léon Le Prevost Cartas IntraText CT - Texto |
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223 - ao Sr. Caille176O Sr. Le Prevost faz uma rápida exposição da estrutura financeira da obra do Patronato em Paris. Desejo de ver em Amiens as boas vontades se juntarem no interesse das obras.
Paris, 7 de janeiro de 1852
Senhor e caríssimo irmão em N.S.,
Respondo pela volta do correio à sua carta, para lhe dar as informações que me pede e que deseja ter sem demora.
A Obra do Patronato está aqui nas mãos do Conselho de Paris, que regulamenta suas despesas anualmente. É feito um orçamento para a obra, cujos artigos todos são determinados e não se permite aos diretores empregarem as importâncias afetadas a um artigo para despesas que pertencem a outro; as contas são revisadas com muita regularidade.
As roupas ou incentivos não são dados senão em troca dos bons pontos; se uma criança, não tendo essa moeda nas mãos, tem uma necessidade urgente de roupas, recorre-se à Conferência que a apresentou ao Patronato e que raramente se recusa a dar alguns recursos.
Via de regra, todas as crianças admitidas no Patronato devem ser apresentadas pelas Conferências. De resto, mostram-se muito dispostas a receber todas aquelas que lhes são recomendadas.
Parece desejável, em geral, que o diretor do Patronato não tenha de se ocupar em criar recursos, mas que deixe este cuidado às Conferências e só reserve para si a conduta e a direção das crianças. Quando as famílias visitadas não mandam regularmente seus filhos ao Patronato, são feitas representações a elas, pode-se até acrescentar a ameaça de suprimir os socorros, mas não tenho conhecimento de que haja sido alguma vez executada essa ameaça.
Tais são as regras seguidas em Paris para o Patronato; mas nem é preciso dizer que cada localidade pode modificá-las em alguns pontos, segundo suas necessidades e conveniências.
Vi hoje o Sr. de Renneville, que já tivera a ocasião de encontrar. Conversamos longamente e nos entendemos perfeitamente. O resultado dessa conversa foi que seria bom estabelecer em Amiens um pequeno centro, onde se juntariam alguns homens de boa vontade, para unirem suas forças no interesse das obras, e que se procuraria em seguida estabelecer relacionamentos tão íntimos quanto possível entre esta instituição e a colônia do Sr. de Renneville.
Continuarei, caríssimo Confrade e irmão em N.S., a colocar você e suas obras nos Corações de Jesus e de Maria. Tenho a confiança de que nossos votos serão ouvidos e de que terei algum dia a consolação de trabalhar em união com você.
Seu devotado Confrade e irmão em N.S.
Le Prevost
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176 Na frente de uma importante casa de comércio em Amiens, Florent Caille, confrade de São Vicente de Paulo, havia fundado ali e dirigia obras operárias prósperas. Quis associar-se aos Irmãos de São Vicente de Paulo. O Sr.LP. aceitou esse confrade engajado no mundo: em 14 de maio de 1852, o Sr. Caille pronunciará votos temporários e voltará a seu comércio cuja renda serve para manter seu Patronato. Após a morte do Sr. LP. em 1874, o Sr. Caille deixará o Instituto; (+1887). A correspondância (262 cartas) de ambos terá durado mais de 21 anos. |
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