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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 301 - 400 (1855 - 1856)
    • 373 - ao Sr. Maignen
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373 - ao Sr. Maignen 

Arrumação da capela de Nazareth. Projeto de refeição para os pobres.

 

9 de maio 1856240

            Mando-lhe, caro amigo e filho em N.S., a cartinha que você me pede para Dona de Vatry. Receio que seja breve e insignificante demais, farei melhor outra vez. Aliás, logo agradecerei, pessoalmente, sem dúvida, a essa excelente senhora.

            Acho sempre que chegaremos na sexta-feira, dia 23. Se a temperatura fosse amena, poderia ser um ou dois dias mais cedo, mas o que você me diz da estação não me encoraja a apressar minha volta.

            Estou muito feliz, bem consolado pelos testemunhos de bondade que se digna nos conceder o divino Senhor; nós nos esforçaremos por ser servos bem fiéis, para bem entrarmos nos seus planos de misericórdia.

            Estou todo alegre também pela peregrinação a Nazareth; isso se tornará tradição e substituirá a visita a Nossa Senhora das Vitórias. Não se poderia afiliar-lhe nossa pequena capela e ter parte nas indulgências? Isso seria uma bênção a mais para nossas obras. Parece-me que resta para fazer algumas arrumações, para tornar esse santuário totalmente amável: 1o Arejar comodamente no calor de verão e nas reuniões numerosas; 2o Abafar, com venezianas, a claridade cansativa que a inunda; 3o Corrigir por algum ornamento os ângulos tão chocantes dos pilares de madeira da nave. Com essas arrumações pouco consideráveis, teríamos tudo o que se precisa exteriormente para favorecer o bem e a piedade em nossa capela.

     Meu irmão Paillé e eu fazemos projetos, isso não custa nada àqueles que não põem a mão em qualquer coisa. Veio em nosso pensamento que a casa de retiro de Nazareth estando agora melhor assentada, seria bom, no dia da festa de São Vicente de Paulo, fazer uma festinha ou festim para os pobres idosos. Não há ninguém que não ficaria feliz em contribuir para isso. Não haveria gastos, todo o mundo gostaria de servi-los, o Sr. Pároco abençoaria a mesa, seria consolador para os pobres, edificante para os Confrades, reanimador para os membros mais ocupados da obra. Pense nisso, diga uma palavra ao Sr. Decaux sobre isso. Parece-me que algum bem  resultaria disso e que a execução seria fácil.

            Adeus, caro filho, até logo.

 

            Seu amigo e Pai

                                               Le Prevost

 





240 O ano 1856 será para Nazareth um ano fértil em acontecimentos (nova Santa Família, novo presidente da obra do Patronato na pessoa do Sr. Decaux, etc.). “Seguindo o exemplo do patronato de Angers dirigido pelo padre Le Boucher, o Sr. Maignen tinha, ele também, estabelecido uma nova hierarquia em sua obra. Antes de serem acolhidos como societários, os novatos, chamados de aspirantes, farão doravante um estágio de iniciação de ao menos dois meses. Os dignitários formarão a chefia do patronato, assumindo diferentes responsabilidades (...). No dia de Corpus Christi, em 25 de maio, no salão se inaugura a primeira exposição dos trabalhos apresentados pelos aprendizes parisienses (...). A. Legentil e M. Maignen prepararão durante anos essas exposições capazes de suscitar o amor da profissão e do trabalho bem feito.” (G.-A. Boissinot, Un autre saint Vincent de Paul, p. 281).





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