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Jean-Léon Le Prevost Cartas IntraText CT - Texto |
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378 - ao Sr. HalluinImpressões favoráveis de sua visita a Amiens. As obrigações da vida religiosa não são muito pesadas quando o coração as aceita com generosidade. União fraterna entre os que se dedicam às mesmas obras. É preciso que o Sr. Halluin escreva.
Amiens, 15 de junho de 1856
Caro Senhor padre,
Não quero deixar sua proximidade, sem dirigir-lhe algumas palavras de adeus, e sem agradecer-lhe pelo acolhimento afetuoso. Voltei com o coração contente. Desejava encontrar em sua obra a verdadeira e pura dedicação, e encontrei; desejava também que, se nossa união se consumasse, fosse bem cordial e completa. Creio que meus desejos estão plenamente realizados. Se vamos a você com toda simplicidade e caridade, você também vem a nós com igual sentimento. Tudo está, portanto, segundo Deus, pois a santa união das almas para seu serviço e para sua glória é a oferta mais agradável a seus olhos.
Tenho a confiança de que sua graça nos assistirá para tornar logo nossa aliança efetiva. Trabalharemos para isso, de ambas as partes, com todo o nosso poder. A boa notícia que você nos dá sobre as felizes disposições do jovem eclesiástico [Abbé Daviron] que partilha seus trabalhos, me alegrou muito, pois encontraríamos, na sua determinação definitiva, facilidades maiores para preparar uma íntima fusão de nossos meios respectivos. Tudo o que você me falou, aliás, sobre suas qualidades e aptidões me faz pensar que o Senhor o quer entre seus servos mais devotados. Rezaremos insistentemente, para que se confirme nas suas boas resoluções. É pena que ele não possa saber como nós, por experiência, como é doce fazer ao Senhor o sacrifício absoluto de si mesmo, e como as obrigações da vida religiosa são pouco pesadas quando o coração as aceita generosamente! Espero que ele, por sua vez, logo o experimentará, e nos ajudará a secundar os desígnios da divina Providência que quer, em nosso tempo, salvar o mundo pela caridade. Conto muito também no fiel concurso de seu jovem seminarista [Cousin] e de seus dois outros irmãos [Augustin Bassery e Joseph Loquet]. A breve conversa que tive com eles me pôs facilmente numa relação cordial com eles. Nós nos entendemos sem dificuldade, e creio que já somos todos membros da mesma família.
Peço-lhe para assegurá-los de que, na minha volta, vou dispor todas as almas a afeiçoá-los, e que eles contarão logo tantos amigos devotados quantos são os irmãos entre nós. Coloco também nessa íntima união o Sr. de Lauriston, cujo coração tão afetuoso é feito para se fundir numa família devotada à caridade. Aguardaremos impacientemente sua visita que será, conforme nosso desejo, a preparação de sua vinda definitiva.
Serei feliz, caro Senhor padre, por receber notícias suas e de todos quando tiverem alguns instantes de folga. As pequenas cartas que você me escrever, assim como seus irmãos, não ficarão, seguramente, sem resposta e acabarão tornando nossas relações totalmente familiares e fáceis. Queira assegurar todos os seus irmãos de que rezaremos bem assiduamente por eles como por você, e receba, caro Senhor padre, todos os meus sentimentos de respeito e de terno apego em N. S.
Le Prevost
P.S. --- Nosso irmão Caille achou uma colocação em casa de carpinteiro para seu jovem operário. |
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