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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 301 - 400 (1855 - 1856)
    • 396 - ao Sr. Halluin
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396 - ao Sr. Halluin 

Os irmãos Carment e Thuillier em Arras. Nos negócios temporais, guardar sempre simplicidade e retidão. O Sr. Le Prevost solicita orações pela vocação do Sr. de Lauriston.

 

Vaugirard, 18 de agosto de 1856

 

            Caro Senhor padre,

 

            Recebi em tempo sua carta, com a pequena nota sobre a senhora que nos recomendou. Neste momento, Paris está quase deserta e as ocasiões de colocação são raras, mas não perderemos de vista, no entanto, as informações que nos transmitiu, e os que nos cercam as guardarão também sob seus olhos.

 

            Não esqueço as necessidades que você me expôs, concernentes aos serviços diversos de sua casa. Não podemos, infelizmente, prover a todos ao mesmo tempo. Mas esforçar-nos-emos ao menos por dar um pequeno início ao empreendimento. Acho que, no decorrer da semana que vem, dois de nossos irmãos, o irmão Carment, que o segundaria para a direção, e o irmão Thuillier, que poderia conduzir um pequeno ateliê de sapataria, chegarão junto a você. Nosso irmão, Sr. padre Lantiez poderá, acho, acompanhá-los, para instalá-los e para  organizar, de acordo com você, os exercícios e movimentos da pequena Comunidade.

 

            Temos, depois de amanhã, quarta-feira, dia 20, a distribuição em nosso orfanato de Vaugirard e, no domingo seguinte, dia 24, a mesma cerimônia realizar-se-á em duas de nossas casas de patronato. Todo o nosso mundo está um pouco atarefado neste momento. Depois, teremos mais liberdade e tomaremos nossas disposições para a viagem a Arras, no decorrer da semana.

 

            Acho que a criança que você consentiu em receber lhe será conduzida por nossos irmãos. Não vejo, todavia, há algum tempo, aquele de nossos amigos que a protege.

 

            Estou plenamente satisfeito com os detalhes consoladores que você me dá sobre sua instalação na casa de campo. Irei com alegria visitá-la, quando for vê-lo em Arras. O Senhor, nessa ocasião ainda, o tratou como criança mimada. Espero que, sendo a simplicidade e retidão de intenção sempre sua postura, o Pai Celeste agirá assim constantemente com você.

 

            O Sr. de Lauriston nos deixou hoje nas melhores disposições, tendo-se achado bem à vontade e como em família no meio de nós, e não vendo mais, portanto, dificuldade real para sua vocação. Mas vai peregrinar durante um mês. É uma provação. Achará outras ainda nas indecisões do seu caráter, bem como nos cortes realmente assaz dolorosos, que teria de consumar para abandonar sua posição atual. Portanto, ainda é bem difícil augurar qual será sua determinação final. Mas você rezará por ele, caro Senhor padre, e a graça o tornará forte. Você o sustentará e ele terá a coragem de consumar seu sacrifício. Todos os nossos irmãos recomendam-se às suas boas lembranças. O irmão Bassery continua firme. Adeus, caro Senhor padre, acredite em meus sentimentos bem sinceros de respeito e de devotamento em J. e M.

 

            Le Prevost

           

            P.S. --- Reze também pelo irmão Caille, que está também para ampliar sua casa.

 




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