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Jean-Léon Le Prevost Cartas IntraText CT - Texto |
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431 - ao Sr. MaignenNão se deixar arrastar pelo movimento das obras. Os fracassos aparentes precedem de costume as graças divinas. Instalação de uma estátua de Santa Genoveva
9 de dezembro de 1856
Caro filho em N.S., Você não me escreve mais, estaria bem satisfeito, porém, se soubesse em como estão nossos afazeres. Acho que a instalação do patronato em Nazareth266 complica ainda suas ocupações. Recomendo-lhe muito, caro filho, que adie um pouco, nesta mudança, tudo o que não é de urgente necessidade, por medo de que seus dias não bastem para tudo e que você negligencie forçosamente interesses bem urgentes para nós. estação do inverno durará bem pouco agora, é o único momento em que possamos recolher recursos, é, portanto, preciso aproveitá-la bem. Conseguiu pagar os juros vencidos ao Sr. de Kergorlay, de Fontette etc.?
Escreva-me, mesmo que sejam apenas algumas linhas. Receio às vezes que o fardo o sobrecarregue e que suas forças não estejam mais à altura. Apoie-se bem sobre o divino Senhor, a Santa Virgem, São José e São Vicente, você será forte sobrenaturalmente, quer dizer, a ponto de fazer milagre, contra toda esperança. As dificuldades e fracassos aparentes são um penhor ordinário de um êxito próximo: qui seminant in lacrymis, in exultatione metent267 [os que semeiam nas lágrimas colherão na alegria]. Deixe cair muitas vezes essas palavras sobre seu coração, pois foi o próprio Espírito Santo que as escreveu para os servos de Deus.
Desejo que você coloque o quanto antes a estátua de Santa Genoveva na capela de Nazareth; eu o tinha prometido à boa santa em uma peregrinação, há três anos268; acho que a maior consola de Calvat bastaria para isso.
Disse-lhe minha desventura para o livro enviado da casa do Sr. Lecoffre, talvez por nosso bom amigo, o Sr. Berthuot; não me foi trazido, receio muito não revê-lo; nem precisa dizer que o Sr. Berthuot, se é dele que veio a remessa, não deverá perder nada nesse negócio. Se você tiver algum livro para me mandar, use o correio.
Adeus, caríssimo filho, abraço-o ternamente em N. S. Seu velho amigo e Pai
Le Prevost
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266 “Nazareth terá vivido lindos momentos nesse ano 1856. Monsenhor de Ségur viera pregar para os pobres durante a Quaresma e o padre Hamon tinha benzido o novo lar dos casais idosos. A Obra do Patronato tinha, há pouco tempo, um novo presidente, Paul Decaux, que tinha substituído M. Bourlez. Seguindo o exemplo do patronato de Angers dirigido pelo padre Le Boucher, Maignen tinha, ele também, estabelecido uma nova hierarquia na sua obra. Os dignitários formarão a chefia do patronato, assumindo diferentes responsabilidades. Na Festa de Corpus Christi, no dia 25 de maio, no salão, é inaugurada a primeira exposição dos trabalhos apresentados pelos aprendizes parisienses. (...) Mais de 400 objetos confeccionados por 230 aprendizes representam todas as artes manuais. A. Legentil, o inspirador dessa iniciativa, e M. Maignen, apaixonado pelas corporações e as confrarias da Idade Média, prepararão, durante anos, essas exposições capazes de suscitar o amor da profissão e do trabalho bem feito.” (Cf. Un autre Vincent de Paul, G.A. Boissinot, p. 280-282). 267 Sl 125,5. 268 “Essa promessa se referia sem dúvida à fundação de Nazareth. A comunidade de Nazareth e a Casa-Mãe sempre conservaram o uso de fazer cada ano a peregrinação ao sepulcro de Santa Genoveva, padroeira de Paris. Nessa época, um dos lugares para passeio da Casa-Mãe e de toda a Comunidade, nos dias de encerramento dos retiros, era a igreja de Santa Genoveva em Nanterre.” (VLP., 1,556); |
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