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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 401 - 500 (1856 - 1857)
    • 474 - ao Sr. Halluin
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474 - ao Sr. Halluin

Delicadezas a ter para poupar um jovem irmão. Orações pelos falecidos. Fundação em Vaugirard de uma oficina de cinzeladura para os Perseverantes. Revisão do Regulamento. Devoções para o mês do Sagrado Coração.

 

Vaugirard, 14 de junho de 1857

 

            Caríssimo Senhor padre e filho em N.S.,

 

            Mando-lhe o pequeno jornal resumido pelo irmão Georges. Sou eu, unicamente, que atrasei-lhe a saída, não tendo achado o momento de acrescentar algumas palavras que queria escrever para dar-lhe sinal de boa e afetuosa lembrança. Endereço-lhe também  uma pequena carta do jovem irmão Jules que vai bem agora, como ele mesmo o comunica para você. A graça do bom Deus parece-me tê-lo evidentemente socorrido. Para segundá-la, da nossa parte, temos feito a esse caro menino a vida muito doce, deixando-o escolher quase unicamente as ocupações que afeiçoa, quer dizer as decorações da capela e alguns preparativos de festas, que se sucederam nestes últimos tempos a intervalos mais próximos do que de costume. Espero que sua boa vontade sustentar-se-á e que será possível interessá-lo no serviço de Deus; esses pobres meninos têm, nessa idade, a razão ainda bem pouco firme e sua conduta pede muitas delicadezas. E, aliás, como os espíritos são pouco firmes em nosso tempo, como o espírito de fé é superficial e como é difícil encontrar almas generosas e grandes no sacrifício. O irmão Georges [de Lauriston] continua indo bem, acredito-o em excelente caminho e espero bem de seu futuro como religioso. Os outros perseveram também. Recomendo às suas orações o irmão Marcaire que acaba de perder seu pai e para quem essa provação é duplamente dolorosa, porque sua mãe, infelizmente fracamente cristã, ao menos no sentido elevado dessa palavra, prova duramente sua vocação. Espero bem, no entanto, da firmeza de nosso irmão, e sobretudo de sua piedade que é verdadeira e fervorosa. Peço-lhe também suas orações por seu bom pai que faleceu em excelentes disposições. Diz-se aqui uma missa todos os meses pelos irmãos falecidos, por seus familiares e pelos benfeitores também falecidos. Você verá se não seria um bom costume a introduzir também em Arras. O bom Deus ama a gratidão e  compraz-se nas orações que suscita a caridade.

 

            Procuramos estabelecer uma pequena oficina de cinzeladura e de montagem em bronze para nossos perseverantes, a fim de ocupá-los. Mantê-lo-ei a par do resultado de nossos esforços.

            Nosso regulamento está enfim revisado, o mandarei para você em breve. Não me apressei nessa tarefa, ela não poderia ser amadurecida demais.

 

            Fazemos aqui o mês do Sagrado Coração. Cada um lê em particular a pequena leitura do dia; à noite, lemos juntos o ato de consagração e, depois dos principais exercícios, repetimos: Cor Jesus sacratissimum, Cor Mariae immaculatum. Essa devoção não pesa muito, ela é muito avivadora, produz sempre em nós um bem sensível.

 

            Adeus, caro Senhor padre, sempre pretendo vê-lo, as obras de Amiens impediram-me de fixar a época bem precisa de minha viagem; se demorarem demais, pensarei na decisão a tomar.

 

            Abraço bem afetuosamente a você e nossos irmãos de Arras. Espero que o irmão Carment esteja respondendo melhor a suas intenções e sabendo merecer sua afeição, o peço a Deus sinceramente.

            Seu em J. e M.

 

                                               Le Prevost  

 




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