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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 516 - ao Sr. Halluin
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516 - ao Sr. Halluin

O irmão Augustin Bassery faz uma experiência em Nazareth. Que o Sr. Halluin poupe suas forças no interesse de suas crianças. A união com o padre Choyer será concluída ou não,  segundo os desígnios de Deus.

 

Vaugirard, 20 de janeiro de 1858

 

Caro Senhor padre e filho em N.S.,

 

Nossos bons jovens chegaram anteontem, à noite, em Vaugirard. Todo o mundo os acolheu, nem precisa dizer, com muita afeição. Ainda não pude conversar com bastante folga com eles para bem conhecer suas disposições, mas cuidarei de fazê-lo o quanto antes. Já conversei com o irmão Augustin [Bassery], que me falou com simplicidade e abertura. Tenho necessidade, porém, de revê-lo ainda, para melhor julgar de seu estado. Pareceu-me decidido a fazer seus esforços para completar o tempo de seus votos, mas teria preferido muito, ele me disse, permanecer perto de você até o fim. Respondi-lhe que, chamando-o para Nazareth, tínhamos pensado em tomar o partido mais vantajoso para ele, que, no entanto, não tínhamos nenhuma razão absoluta para não deixá-lo em Arras; que ele tentasse, por enquanto, acostumar-se em Nazareth e que no momento do alistamento militar, veríamos se seria o caso de recolocá-lo em seu lugar na sua casa. Tal era exatamente, com efeito, meu pensamento, e você o terá, sem dúvida, bem entendido assim. Não tinha resistência alguma em deixá-lo em Arras, julgava somente, com nosso P. Beaussier, que se devia fazer o possível para fazer-lhe terminar o tempo de seus votos, num lugar ou noutro. Vamos, portanto, se você não vir dificuldade, tentar ocupá-lo em Nazareth. Se ele não puder acostumar-se ou se você necessitar realmente dele em Arras, agiremos segundo as necessidades do momento.

 

Exorto-o muito, caro Senhor padre, a tomar alguns instantes de repouso perto de suas irmãs, logo que vir a possibilidade. Suas forças precisam ser poupadas, no próprio interesse de suas queridas crianças. Faça, portanto, caro Senhor padre, todos os seus esforços para eclipsar-se alguns dias.

 

Espero que o irmão Carment faça o melhor que puder para lhe ser útil e que os demais irmãos reúnam também todas as suas forças para secundá-lo. Ficarei grato a você por fazer com que me dêem notícias do irmão Cousin. Rezamos bem por você e tomamos parte cordialmente em todas as suas dificuldades.

 

O Srs. Myionnet, Lantiez e Caille estão em Angers, para ver definitivamente qual é a vontade de Deus, sobre as proposições de nosso amigo, o Sr. padre Choyer. Eu lhe direi o resultado desse negócio, que acompanhamos em sincera indiferença e apenas com a  intenção de estudar os desígnios de Deus, como fizemos, acho, em toda circunstância. Tudo vai aqui como de costume e com a ajuda sensível de Deus. O Sr. Caille nos traz também notícias satisfatórias sobre a obra de Amiens. Tenhamos boa confiança; cada provação, espero, é um passo para nos firmar e preparar os caminhos para a ação misericordiosa do Senhor.

 

Adeus, caríssimo Senhor padre; todos os nossos irmãos lhe oferecem comigo seus respeitos e sua sincera afeição.

 

Seu amigo e Pai em N.S.

 

                                   Le Prevost

 

P.S. Fico sabendo com prazer que o Sr. padre Lequette tem alguma ocupação para seu zelo e seu talento. Acompanharemos, no entanto, as ocasiões que se poderiam apresentar para outros tempos.

 




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