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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 521 - ao Sr. Halluin
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521 - ao Sr. Halluin

O irmão Loquet deixou bruscamente a comunidade em Arras. É preciso substitui-lo.

 

Vaugirard, 11 de fevereiro de 1858

 

 

Caro Senhor padre e filho em N.S.

 

Participo bem vivamente de sua aflição a respeito da saída tão inesperada do irmão Joseph [Loquet]. Não sei, você também não, a que causa atribui-la, não tendo visto esse pobre jovem com bastante continuidade,  para conhecê-lo bem e penetrar com segurança em suas disposições. Não o vimos até agora e não temos indício que nos faça pensar que esteja em Paris. Acabo de mandar uma palavra de aviso à casa de Nazareth, para que, se viesse para lá, fosse bem acolhido e encaminhado para mim. Todas essas provações são bem penosas para nós, para você sobretudo, caro Senhor padre, mas as provações vêm de Deus, que sabe tirar delas vantagem para nós como para as obras de que somos encarregados. Tenhamos, portanto, boa confiança, sua graça não nos faltará; Ele não pode querer a ruína de instituições caridosas que Ele mesmo inspirou e tão visivelmente sustentou; esperemos muito de sua bondade misericordiosa, tudo o que tivermos esperado nos será certamente concedido.

 

O irmão Augustin [Bassery] está um pouco melhor, sua última carta lhe fez bem. Passou o dia de ontem aqui e me pareceu em melhores disposições. As últimas linhas de sua carta, em que você lhe dizia de andar direitinho até o alistamento militar, lhe deram a esperança de que poderia ser chamado de volta nesse momento para Arras. Talvez seja o que contribui a melhorá-lo. Será, em todo o caso, tempo ganho; pobres meninos, tão pouco firmes, têm necessidade de serem sustentados e  conduzidos de dia a dia.

 

Aguardamos as informações que você recolheu a respeito do pobre irmão Joseph. Rezamos de todo o nosso coração por ele e por sua querida casa, que essa nova dificuldade vai pôr ainda mais em embaraços. Não vejo muito nitidamente, à primeira vista, como poderíamos socorrê-lo eficazmente. Fomos obrigados a colocar o Sr. Legallais para ajudar o irmão Georges [de Lauriston], que se perturba facilmente em seus empregos e precisa ser solidamente assistido. O irmão Alphonse Vasseur vigia, com a sua sapataria, o conjunto das oficinas. O Sr. Boucault é o sustentáculo da oficina de cinzeladura; sobram somente, que sejam um pouco sólidos para a conduta das crianças, os irmãos Thuillier e Ernest Vasseur, dos quais o primeiro está na enfermaria e o segundo na rouparia. Os irmãos Louis [Boursier], Jean [Maury] e Claude [Bulfay] não podem ser retirados dos trabalhos manuais. Procuraríamos, no entanto, com você, que combinações seriam possíveis, se você estivesse em dificuldade excessiva. Esteja bem assegurado, caro Senhor padre, de que nosso coração está com você, que partilhamos suas dificuldades, e não pomos diferença alguma entre seus interesses e os nossos. Rezemos juntos, Deus nos dará sinais novos de seu amor e de sua misericórdia. Assegure bem todos os nossos irmãos de que estamos ternamente unidos a eles e que estamos muito atentos à  aflição que atinge a todos com você.

 

Adeus, caro Senhor padre, espero notícias suas muito em breve.

 

Seu amigo e Pai em N.S.,

 

                                   Le Prevost

 




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