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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 567 - ao Sr. Halluin
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567 - ao Sr. Halluin

Sobre o futuro da Obra de Arras, não assustar nem os membros do patronato,  nem os benfeitores. Êxito da festa das Férias em Vaugirard; mas os inconvenientes superando as vantagens, será preciso, doravante, renunciar a ela.

                                                                                              Vaugirard, 1o de setembro de 1858

         Caro Senhor padre e filho em N.S.,

         Um pouco de cansaço, resultando de nossa festa de domingo passado, e uma saída que tivemos de fazer ontem me impediram de responder mais cedo à sua carta, que achei na minha chegada. Espero que você tenha pressentido a causa desse atraso e não tenha se  chateado comigo.  Só poderei, mesmo hoje, escrever-lhe poucas palavras, para não deixá-lo mais tempo na incerteza sobre alguns pontos que pediam solução.

          Nosso bom padre Lantiez, fazendo a reabertura de suas alas, não pode, antes do meio da semana que vem, ir até sua casa. Ele o fará nesse momento com muito gosto, para que você possa ir descansar alguns dias em sua família e vir, em seguida, se for o caso, tomar um pouco de repouso no meio de nós. Você julgará se tem que aproveitar esse momento para fazer um pouco de retiro, ou se deve escolher um outro.

         Entro bem nas vistas que você me comunica, sobre as marcas de circunspeção a serem usadas no interesse de sua obra. Penso como você que não se deve assustar nem as crianças, nem as pessoas que se interessam pela obra. Não está dentro de nossos hábitos arriscar algo que possa parecer temerário. Iremos com medida e segundo os indícios que o Senhor nos der.

         Você examinará a questão de suas classes com nosso irmão Lantiez que, na volta, nos dirá o que lhe pareceria o melhor.

         Estou bem contente por você ter falado um pouco mais nitidamente a Monsenhor. Acredito que essa era uma medida verdadeiramente desejável.

        Vamos bastante bem aqui. Nossa festa das Férias, muito pesada tarefa para nós, realizou-se maravilhosamente e com uma proteção sensível da Santa Virgem, a quem a tínhamos dedicado, destinando o produto dos bilhetes de entrada ao pagamento de nossa pequena capela de Nossa Senhora da Salete. Tínhamos de 5 a 6.000 pessoas. Tudo aconteceu sem acidente, para a alegria geral. No entanto, nós mesmos estamos apavorados pela enormidade de um tal empreendimento, pelas proporções que tomou, pelos esforços e trabalhos que traz. Por isso, renunciamos a realizá-la doravante. As despesas ultrapassarão 1.000 francos. O benefício líquido será de 2.000 francos mais ou menos, mas é pouco em comparação ao grande movimento e ao gasto de forças que isso exige. Há também, é verdade, um certo efeito moral que se pode tomar em consideração, mas, em suma, o desgaste e os trabalhos excedem as vantagens.

         Estou feliz por sua festa de Arras ter-se realizado sem grave pena para você: é uma rude experiência para suas crianças. Espero que o Senhor as torne fortes e as premuna contra tais perigos. Pensamos muito aqui na pequena comunidade de Arras, faremos tudo o que pudermos para estabelecer bons e afetuosos relacionamentos com ela. Nós os abraçamos a todos bem cordialmente.

         Seu respeitoso amigo e Pai em N.S. e em Maria.

                                   Le Prevost




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