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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 575 - ao Sr. Vasseur
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575 - ao Sr. Vasseur

Para a paz da alma, procurar tudo o que é puro, nobre e bom. Em comunidade, a harmonia da vida de família pede para não importunar seus irmãos.

 

Vaugirard,  2 de outubro de [1858]

Santos Anjos

 

Caríssimo filho em N.S.,

 

Bendigo ao Senhor que se digna assisti-lo e suprir tudo o que lhe pode faltar, como a nós todos, para trabalhar na obra dele. Seu apoio não lhe faltará, se você o pedir fiel e humildemente, com um sincero desejo de servi-lo e de fazer glorificar seu nome. Fora disso, tudo é vaidade e não pode dar a paz às nossas almas; mas ali, caro filho, isto é, na piedade, na dedicação, na prática de tudo o que é puro, nobre e bom, se encontra a paz e a consolação de nossas almas.

 

Continue, portanto, caro filho, a andar sob os olhos do bom Mestre em retidão de coração, em simplicidade de espírito, em mansidão, em verdadeira caridade. Suas obras, então, serão abençoadas, cheias de méritos e abundantes em frutos. Rezaremos muito por nossos irmãos de Arras durante o retiro, em que estaremos, sem dúvida, privados desta vez de vê-los. Nosso padre Halluin, todavia, se escapará, sem dúvida, para ter, ao menos alguma parte nesses piedosos exercícios.

 

Recomendo-lhe insistentemente, caro filho, concorrer com todas as suas forças para a paz e a boa harmonia entre todos os membros de sua pequena família. Peço-lhe, sobretudo, com insistência para evitar a todo o custo toda desavença ou implicação com o irmão Firmin [Thuillier]; digo “a todo o custo”, porque pode custar-lhe, às vezes, não responder nada a uma provocação ou a um atrito de amor próprio, mas a virtude sempre é um sacrifício e se não soubermos nos imolar nessas pequenas coisas, como nos mostraremos nas grandes? Pense bem, caro filho, que, mandando-o para Arras, contei com você para dar o bom exemplo, responda à minha confiança, responda, sobretudo, às vistas de Deus,  que se digna dar-lhe a ocasião de fazer um pouco de bem; piedade, caridade, humildade, desapego, eis a sua regra; possa o bom Mestre inseri-la suavemente no íntimo de seu coração.

 

Abraço-o ternamente em Jesus e Maria.

 

Seu amigo e Pai

 

                                   Le Prevost

 

 

P.S. Vele com uma terna solicitude sobre Georges e Jean-Baptiste; eles são bons, mas fracos e não podem andar sem um apoio vigilante, paciente e manso; seja esse apoio, Deus o abençoará.

Não escrevo hoje ao irmão Cousin, abrace-o por mim, assegure-o de que velo em tudo o que toca nele e que peço ao Senhor para tudo dirigir em vista do bem dele.

Escreva ao irmão Ernest [Vasseur] que lhe escreveu duas vezes; ele vai bastante bem.

 




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