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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 501 - 600 (1857 - 1859)
    • 598 - ao Sr. Halluin
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598 - ao Sr. Halluin

Insuficiência do pessoal. Apraz a Deus nos fazer andar a pequenos passos. É preciso homens de abnegação. Notícias dos irmãos. Um primeiro irmão alemão.

 

Vaugirard, 19 de fevereiro de 1859

 

Caro Senhor padre e filho em N.S.,

 

Examinamos, bem cordialmente e em todo sentido, se tínhamos presentemente alguns recursos para dar assistência ao pessoal de suas classes. Não achamos nada de praticável. Os homens totalmente formados para esses tipos de empregos não chegam muito a nós, e os que nós mesmos formamos são jovens demais, para que possamos, com segurança, afastá-los tão cedo da casa. As tentativas que fizemos nesse sentido não tiveram êxito, como o experimentamos ainda atualmente. Acho que não convém usar mais esse meio, neste momento. Só vejo, portanto, como recurso fazer vir um estranho para ajudar nas classes, se não preferir definitivamente levar uma parte de suas crianças à casa dos Irmãos, como o faz o Sr. Caille. Lamento sinceramente não poder dar-lhe um apoio mais eficaz, mas não poderíamos ir mais depressa do que Deus quer. Apraz a Ele que todas as nossas obras permaneçam numa absoluta dependência de seu socorro, andem a pequenos passos, se fundem na privação e na paciência. Aceitemos as disposições de sua divina Sabedoria e esperemos que aqui, como sempre, a cruz apenas seja para nós um sinal de graça e de bênção.

 

Viera a nós, nestes últimos tempos, um irmão [Charles Petit] de idade madura, 33 anos, próprio para as classes, mas não perseverou e nós mesmos não tínhamos desejo nenhum de guardá-lo, não encontrando nele, de jeito nenhum, o espírito religioso, a abnegação e a disposição de se prestar a todo bem,  como se deve ter entre nós. Esperamos dois outros irmãos, mas são jovens e deverão ser formados, antes de tudo, para o tipo de vida que seguimos. Anunciam-nos um terceiro, que deve vir no mês de abril ,de Colonha. Ele não sabe o francês de jeito nenhum; serão as primícias das nações estrangeiras. Ele vem com o desejo de fazer algum bem aos pobres alemães, em tão grande número em Paris, e para começar o laço entre nós e as almas dedicadas que sentem, na Alemanha, simpatia para nossa obra. Parece que ela começa a ser um pouco conhecida por ali.

 

Empenhamo-nos, na medida do possível, em incitar aos estudos das classes os que podem ter aptidão. Com  um pouco de tempo, chegaremos a formar sujeitos; mas, infelizmente! o futuro, sinto bem isso, não faz nada para o presente.

 

A pequena comunidade de Grenelle se funda bem. Vamos também bastante bem nos outros lugares. Que pena! não posso dar-lhe, caro Senhor padre, um pouco de ajuda, para que você também possa dizer: “Tudo vai bem!” As informações que me mandou me bastam e me interessaram muito. Obrigado! Espero que, aproximando-as mais tarde das que você me mandar em outros anos,  sirvam para constatar seus progressos e as constantes misericórdias do Senhor.

 

Abraço a você e a nossos irmãos em Jesus e Maria.

 

                                   Le Prevost

 

P.S. A carta do irmão Alphonse [Vasseur] me deixa pensar que você guarda Georges quase a contragosto; não hesite, caro Senhor padre, em me dizer isso, se deseja que o chamemos de volta imediatamente; pensava que, para não desanimá-lo inteiramente, seria melhor aguardar até o retiro, mas deixo inteiramente esse caso a seu juízo.

 

 

 




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