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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 601 - 700 (1859 - 1860)
    • 620 - ao Sr. Caille
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620 - ao Sr. Caille

Narração da viagem de Ars. Que a comunidade de Amiens se una à novena pedida. Conselhos do Sr. Le Prevost sobre a necessidade de assegurar aos irmãos um diretor espiritual que possa sustentá-los e guiá-los.

 

Vaugirard, 19 de maio de 1859

 

Caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Há muito tempo, tínhamos ouvido falar das maravilhas que eram atribuídas ao Santo Cura de Ars, e desejávamos vivamente estar em união de orações e de obras com ele. Não resistimos, o Sr. Lantiez e eu, ao desejo de nos aproximarmos dele. Estivemos, segunda-feira, a visitá-lo e ontem estávamos de volta, muito satisfeitos pela recepção que nos fez o bom Cura, muito edificados por tudo o que vimos, muito encorajados, sobretudo, pelas coisas suaves e as paternas palavras que  nos disse. Ele nos assegurou de que o Espírito do Senhor estava conosco, que nossa obra, abençoada por Ele, iria ter êxito. Prometeu-nos orar conosco e nos aconselhou a fazer juntos uma novena ao Santo Espírito, na qual iria tomar parte. Ele mesmo determinou as orações da novena: 5 Pater e 5 Ave com o Veni Creator. Começaremos essa novena no  sábado, dia 21, para pô-la sob a proteção da Santa Virgem, e a terminaremos dia 29.

 

Desejo muito, caro amigo, que nossa pequena comunidade de Amiens se una a nós, ao mesmo tempo para atrair sobre nossa família espiritual as graças abundantes de que precisamos, e para nos associar às orações que o santo Cura de Ars quer bondosamente fazer por nós.

 

Todos os nossos irmãos lhe oferecem suas sinceras afeições; eu mesmo sou, nesses sentimentos em Jesus e Maria

 

Seu amigo e Pai

 

                                   Le Prevost

 

As linhas que precedem são apenas a cópia de uma carta que escrevi hoje ao nosso bom padre Halluin, pude deixar transcrevê-las por um de nossos meninos que me ajuda um pouco em minhas escrituras. O Sr. Lantiez e eu nos propúnhamos particularmente a  receber os conselhos do bom Cura sobre a constituição de nossa pequena família. Limitou-se a dar-nos palavras de segurança bem repletas de encorajamento e nos aconselhou fazer a novena que lhe indico, colocando em Deus nossa confiança, para obtermos as luzes de que necessitamos. Aprecio grandemente as orações desse santo Cura, que prometeu mesmo unir-se a nós; a oração dos santos é todo-poderosa, e tudo nos deixa pensar que esse bom  cura é verdadeiramente um santo.

 

Acharia bom que você consultasse o Sr. Cacheleux, como  me propôs, a respeito do Sr. Aubert; não tenho dúvida alguma de que ele seja um padre conveniente, mas o Sr. Mangot pôde pensar com razão que a multidão de suas ocupações lhe deixaria pouca liberdade de espírito para encorajar e sustentar o pequeno, muito pequeno rebanho de seus irmãos. É preciso de muita misericórdia e condescendência para sustentar irmãos tão jovens, muitas vezes tão pouco fortes contra as mínimas provações, para lhes inspirar um pouco seriamente o espírito de sacrifício e de verdadeira piedade que os deve animar. Um homem muito ocupado suporta dificilmente demorar-se em penas ou problemas de espírito que, pelo fato de não ter causas muito sérias, podem, no entanto, atormentar muito e algumas vezes derrotar aqueles que os devem suportar. Você verá, meu bom amigo, o que tiver de fazer para o maior bem, após o parecer do Sr. Cacheleux.

 

Adeus, meu bom amigo, sou com uma terna afeição em Jesus e Maria

Seu devotado amigo e Pai

 

                                   Le Prevost




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