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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 601 - 700 (1859 - 1860)
    • 660 bis -  ao Sr Halluin
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660 bis -  ao Sr Halluin306

Movimento de pessoal. Não admitir sujeitos incertos (padre Lemaire) e sem vontade.

 

Vaugirard, 5 de janeiro de 1860

 

Caro Senhor padre e filho em  N.S.,

 

Tomamos parte no acidente que aconteceu ao irmão Alphonse [Vasseur] e ao excesso de embaraços que resulta disso para você; procuramos os meios de aliviá-lo, mas recebo uma carta do Sr. Caille que me faz entrever a necessidade de algumas mudanças no pessoal de sua casa; ele deve vir segunda-feira para falar disso comigo. Preciso vê-lo antes de nada determinar, pois não sei o que as necessidades de sua casa podem exigir urgentemente. Prometo a você examinar as coisas com o cordial desejo de dar-lhe um pouco de ajuda.

 

Esperamos o primo do irmão Jean [Maury] no começo de fevereiro. É, asseguro-lhe, um verdadeiro sofrimento para nós ver o mal-estar um pouco em todo lugar entre nós, por falta de um pessoal que nos permita dar socorro em todo lugar em que nos é pedido. Vendo essa situação se prolongar e permanecer sempre a mesma em todos os tempos, não posso deixar de pensar que ela está dentro dos planos de Deus e que Ele quer, em sua misericórdia, tirar dela um grande bem.

 

            Nossos dois jovens aspirantes ao sacerdócio serão admitidos, acho, a seguir os cursos do Seminário São Sulpício como externos; nesse caso, deverão ir morar em Nazareth, o que nos vai privar ainda dos serviços bem úteis que nos prestam.

 

            Não acho que seria um bom meio de resolver seu problema, admitir em sua casa, a título de experiência, um eclesiástico; acredite bem, caro Senhor padre, que todo sujeito, eclesiástico ou leigo, que não tiver a firmeza de dedicação suficiente para ir generosamente, desde o início, à casa de noviciado de Vaugirard, nunca será para você, nas condições em que nos encontramos, senão um ajudante sem consistência e sem futuro.

 

Sinto como você quão fraca está nossa Comunidade para sustentá-lo bem; por isso, não me acharia ofendido, de jeito nenhum, se, conseguindo achar alguma Congregação mais numerosa para ajudá-lo, você se orientasse para ela, pois devemos procurar, antes de tudo, a glória de Deus; mas se devemos, como o desejo, caminhar juntos assim-assim, na provação, na paciência e na confiança em Deus, é preciso evitarmos os meios indecisos e mal determinados que causariam logo mal-estar em nossas obras e lhes iriam talvez comprometer o futuro. A admissão entre nós de sujeitos incertos e sem vontade totalmente dedicada teria inevitavelmente esse resultado; fizemos essa experiência várias vezes e sempre com muito sofrimento.

 

Levemos, então, nossa cruz, caro Senhor padre, com a esperança de que o Senhor dignar-se-á torná-la menos pesada, dando-nos logo algum alívio. A vinda de alguns sujeitos nos é anunciada; infelizmente, não seria de moços fracamente formados que você precisaria sobretudo; a posição a manter em sua casa não é sem dificuldade, e ali, homens, aliás dedicados e de certo valor, estão facilmente inferiores à sua tarefa; peçamos ao Senhor luz, força e caridade para fazer tudo o que sua Sabedoria espera de nossa fraqueza.

 

            Abraço a você e a nossos irmãos em Jesus e Maria, e sou como sempre, com uma respeitosa afeição

 

            Seu amigo e Pai

 

                                               Le Prevost

 





306 Substitui a carta 734.





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