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Jean-Léon Le Prevost Cartas IntraText CT - Texto |
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811 - ao Sr. DecauxApresentação dos motivos que obrigaram a afastar momentaneamente o Sr. de Lauriston da casa de Grenelle. Notícias dos irmãos.
Vaugirard, 10 de janeiro de 1862
Meu excelente amigo,
Lamento com você o problema que pode causar em Notre-Dame de Grace a ausência do irmão Georges [de Lauriston], mas o que se devia fazer diante dos cansaços e acidentes de saúde desse excelente irmão, diante das súplicas que ele me fazia quase com lágrimas e numa perturbação extrema, há mais de um ano, de lhe dar um pouco de folga; que dizer à sua venerável mãe que, invocando a lembrança do filho que perdeu no ano passado por uma congestão cerebral, me apresentava que as tonturas acontecidas diversas vezes ao irmão Georges há alguns meses eram um indício bem alarmante e que ela me conjurava de prestar atenção a isso? O que você teria feito no meu lugar, caríssimo amigo, teria tomado a responsabilidade de uma persistência inflexível e tão contrária ao espírito que rege a você e a nós? Há alguns meses, comovido pelo sofrimento e pelas fraquezas do irmão Georges, achei que devia consultar o Sr. Baudon, seu parente, que o conhece desde novinho; ele achou que seria sábio dar-lhe, ao menos para um certo tempo, uma função que fizesse pesar sobre ele menos responsabilidade e lhe devolvesse um pouco de calma.
Entro nestes pormenores, meu bom amigo, a fim de provar-lhe que, entre nossos irmãos, aqueles, sobretudo, que estão ligados ao patronato, não faço mudanças arbitrárias; somente cedo às necessidades absolutamente imperiosas, sabendo todos os inconvenientes e maus resultados dessas mudanças.
Como lhe disse, farei o possível para que o Sr. Roussel seja ajudado e para cobrir a ausência do irmão Georges; o Sr. Lantiez ou o Sr. Myionnet dormirão em Grenelle, estarão ali no sábado e em todo o dia do domingo; se puder chamar de volta o Sr. Alphonse Vasseur de Amiens para ajudar o Sr. Gallais, o farei; nossos agentes sólidos e experimentados são poucos; temos muitos que são bem jovens, entre os quais vários são suscetíveis de serem formados, eles podem ir em segundo ou em terceiro plano nas obras; os que se pode pôr na frente são bem raros.
O Sr. Roussel conta com você para ajudá-lo a compor um Conselho; o Sr. Georges já tinha empregado todos os seus meios a fim de achar senhoras para as coletas; as vias, naquilo que lhe diz respeito, continuam preparadas, sua ausência durante este inverno não se fará sentir, portanto, desse lado.
Adeus, meu excelente amigo, acredite em minha cordial vontade de tudo fazer para trabalhar como sempre com você, não de modo individualista nem com preocupação exclusiva das conveniências de nossa pequena Comunidade, mas com uma convicção inteira, ao contrário, de que quanto mais nossos esforços forem concertados, quanto mais nossa ação for comum, tanto mais, igualmente, faremos o bem e seremos abençoados por Deus.
Seu todo afeiçoado amigo e irmão em N.S.
Le Prevost
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