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Jean-Léon Le Prevost Cartas IntraText CT - Texto |
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815 - ao Sr. HalluinO Sr. Le Prevost projeta enviar o irmão Brice a Arras. Notícias de Metz. O padre Braun vai fazer uma experiência no Instituto.
Vaugirard, 19 de janeiro de 1862
Caro Senhor padre e filho em N.S.,
Não esqueci o desejo que você me manifestou de ter um irmão a mais para secundar um pouco o pessoal de que você dispõe e que é insuficiente para seus cargos. Procurei bem atentamente qual sujeito lhe conviria melhor; parece-me que o irmão Brice poderia prestar-lhe serviços essenciais, tendo adquirido, por quatro anos de vida comum, uma grande prática das obras, um hábito particular das vigilâncias e um apego real à Comunidade. O Sr. Lantiez, que o dirige, está satisfeito com ele quanto à piedade; enfim, no concernente à sua conduta própria e a seus relacionamentos, seja no interior, seja por fora, nunca nos deu motivo para suspeita alguma que pudesse nos dar a menor inquietude. Ele conhece sua casa e é afeiçoado a você, e muitas vezes ele me manifestou que seu apego por você lhe tornaria a cooperação em sua obra particularmente agradável. Pode-se objetar que saiu dessa casa e encontraria ali menos facilidade que outra pessoa para exercer ali alguma influência; mas faz 5 anos que ele deixou Arras, ele se tornou homem desde então, adquiriu mais firmeza e constância, e, aliás, a maioria dos que o conheceram estão afastados. Eis aí as minhas razões para supor que ele faria o bem perto de você; estão contentes com ele em Grenelle, mas essa residência sendo bem perto de nós e sob nosso olhar, eu poderia substitui-lo por um irmão muito jovem e novato que ainda não poderia ser mandado seguramente para longe. Aí está sempre nossa dificuldade quando trata-se de dar destinação para muito longe a irmãos muito jovens: nos falta demais segurança sobre sua consistência, falta-lhes demais a maturidade, só se pode dar-lhes uma missão temporária cujo resultado fica necessariamente bem imperfeito.
O Sr. padre Risse voltou para Metz, levando consigo o irmão Georges [de Lauriston] que sentia uma grande canseira e tinha necessidade de se encontrar, por um certo tempo, numa posição mais calma e mais tranqüila; a obra do Sr. Risse sendo muito simples em seus procedimentos será um repouso para ele. O jovem Luzier lhe foi dado como companheiro. Sua chegada foi uma sorte de ovação: foram, os três, recebidos com uma afeição e uma cordialidade verdadeiramente comovedoras. Monsenhor de Metz, em particular, foi para eles de uma bondade da qual devemos guardar uma grande gratidão. Essa pequena fundação se faz, portanto, em condições totalmente favoráveis; você bendirá ao Senhor conosco por isso.
Temos alguma esperança que um bom padre [o Sr. Braun], parente do padre Risse, com 34 anos, acho, virá, com o consentimento de seu bispo, fazer suas experiências na Comunidade no decorrer do próximo mês; a coisa ainda não é absolutamente decidida. Recomendo-o às suas orações e às de nosso caro padre Planchat. Não escrevo hoje a este bom padre, peço-lhe para lhe dizer que não negligenciei suas recomendações; lembrei ao irmão Georges que ele tinha prometido 100f para ajudar sua obra, ele estava muito preocupado com sua saída e suas contas a clarificar; no entanto, acolheu bem o requerimento que ele reconheceu como fundado; o Sr. Roussel ainda não me pediu os 5f para a família recomendada pelo Sr. Planchat, ele adiantou o dinheiro sem dúvida, o reembolsarei. O Sr. Lantiez deve ter cuidado da Senhora Duhamel que vejo fielmente cada 15 dias. Saberei hoje do Sr. Lantiez que está em Grenelle e que vai ali agora todos os dias, o resultado de suas buscas a esse respeito. Acho que é tudo o que o Sr. Planchat me tinha recomendado. Os trabalhos estão atualmente bem multiplicados para nós, com certeza é a mesma coisa para vocês; peçamos o socorro de Deus a fim de que supra nossa insuficiência e se digne abençoar nossos pequenos esforços.
Adeus, caro Senhor padre, deveria, quereria ter escrito a todos os seus irmãos, mas acho que não tenho que me culpar por tê-lo omitido por minha culpa, estamos verdadeiramente muito ocupados aqui; não esqueço nenhum deles no Santo Sacrifício, consolo-me também de deixá-los de lado mais do que gostaria, pensando que eles têm sua direção paterna e que ela provê a tudo; diga-lhes, por favor, algumas palavras de viva afeição de minha parte, sinto a necessidade de sabê-los seguros de que nossa cordial solicitude lhes é guardada toda inteira.
Adeus, caro Senhor padre, acredite bem, você mesmo, nos sentimentos de respeito e de devotamento em N.S. de
Seu afeiçoado amigo e pai
Le Prevost
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