888 - ao Sr. Halluin

Movimento de pessoal exigido pelo estado de saúde do P. Hello que descansa em Chaville. O Sr. Planchat não pode chegar a Arras. Por falta de locais, um jovem operário não pode ser hospedado em Nazareth. Abandono a Deus nas provações: “Ele proporcionará sua graça às nossas necessidades”.

Vaugirard, 26 de fevereiro de 1863

Caríssimo Senhor padre e filho em N.S.,

Nosso bom padre Planchat já deve ter escrito a você para lhe dizer o embaraço momentâneo, espero, que nos traz o estado de saúde do Sr. padre Hello que se achou tão esgotado que, forçosamente, teve que interromper seus trabalhos e se retirar a Chaville num tipo de impotência absoluta. Os cuidados que recebe e o repouso já aliviaram seu sofrimento, mas não se presume muito que possa retomar seu lugar em Nazareth antes dos últimos tempos da Quaresma. Até lá, o Sr. Planchat, obrigado a substitui-lo, não poderá muito chegar a Arras. Receio que esse novo embaraço acrescente às suas dificuldades. Felizmente, você tem seminaristas para os catecismos, é um grande ponto, mas para as confissões, como você vai se organizar para não prejudicar demais suas crianças? Espero que a Providência lhe vá suscitar algum auxílio para prover essa necessidade momentânea.

Nossos irmãos de Nazareth, neste momento, não têm a possibilidade de dar asilo ao Sr. Simonnet nos Jovens Operários: é que o estabelecimento recente de uma capela os privou de alguns locais que estavam livres até lá. Eles acham, aliás, que é totalmente impossível que esse bom Senhor resolve completamente seus negócios, se ele não estiver nos locais para um tempo indefinido. Eles pensam, portanto, que precisaria achar-lhe um pequeno emprego que, assegurando-lhe o pão cotidiano, ao mesmo tempo lhe deixaria a folga de acompanhar a execução de seus projetos. Essa combinação seria certamente a melhor. O Sr. Planchat e nossos Srs. de Nazareth procurarão de grande coração algum meio para secundar os projetos desse bom Senhor; se acharem alguma ocasião favorável, apressar-se-ão para avisá-lo.

Receberemos com alegria notícias suas; quanto a nós, estivemos mais provados do que de costume do lado das saúdes. Perdemos uma de nossas crianças, uma outra nos dá sérias inquietações. As dores de cabeça também se manifestam e nos causaram grandes dificuldades. Que a santa vontade de Deus seja feita; se Ele nos prova, Ele proporcionará sua graça às nossas necessidades.

Adeus, caro Senhor padre, acredite bem em todos os nossos sentimentos mais afetuosos e mais devotados em N.S.

Mil amizades e lembranças aos nossos irmãos.

                        Le Prevost