946 - ao Sr. Risse
Testemunho
de afeição e de interesse pela obra de Metz. Julgamento sobre o irmão Guillot: não
é um espírito vivo, mas é um homem de fé, de consciência, de dedicação.
27
de maio de 1864
Não
quero, meu excelente amigo, deixar partir a carta do irmão Georges [de
Lauriston] sem acrescentar-lhe duas palavras de afeição e de boa lembrança, com
os novos protestos de todo o interesse com o qual acompanhamos os fatos que
concernem a você e a suas obras.
Fiquei
um pouco triste pelo Sr. Jean [Gauffriau] não ter sentido que cabia a ele
anunciar-me o feliz evento de sua ordenação e de sua primeira missa. Seria,
parece-me, um sentimento e um dever. Confio que as graças da ordenação lhe
terão trazido tudo o que seu novo estado pedir de espírito de religião, de
gravidade, de zelo e de abnegação. Deus é tão bom e tão generoso por aqueles
que se dão a Ele!
Acho
que você estará cada vez mais contente com o Sr. Guillot à medida em que
estiver convivendo mais com ele. É preciso levar em conta as dificuldades de
toda iniciação a funções, a situações, a relações novas. Não é ele, aliás, um
espírito vivo e que capte as coisas instantaneamente. Mas, uma vez entrosado em
um trabalho, em um cargo qualquer, age com inteligência, aplicação e invariável
dedicação. Segure, portanto, um pouco sua impaciência, trate-o com mansidão,
você terá sua confiança e seguramente sua boa vontade e sua docilidade. É um
homem de fé, de consciência e de dedicação.
Adeus,
caríssimo amigo, abrace nossos irmãos e acredite, você mesmo, em todos os meus
sentimentos ternamente devotados em N.S.
Le Prevost