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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 901 - 1000 (1863 - 1865)
    • 948 - à Senhora Condessa de Grandville
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948 - à Senhora Condessa de Grandville

Resposta a uma proposta de estabelecer “um pensionato pagável”. Quais são as obras específicas do Instituto. Lugar do irmão leigo em nossas obras. Reticência em encaminhar para o sacerdócio, quando “os sinais de vocação podem parecer duvidosos”.

 

Vaugirard, 26 de julho [1864] Santa Ana

 

Senhora,

 

Fico sempre feliz quando se apresenta uma ocasião de tratar algum assunto com a Senhora, pois se pode ter a certeza, de antemão, de que se trata da glória de Deus e do bem das almas. Um pesar, somente, pode então misturar-se à satisfação, é este em que me encontro agora, achando-me na impossibilidade de concorrer à boa obra de que a Senhora quer bondosamente me falar.

 

Nossa Comunidade não estabeleceu até agora, e não se propõe estabelecer pensionatos pagáveis. Cuidamos unicamente das classes operárias ou pobres. Temos orfanatos onde uma certa pensão é paga pelos protetores ou os apoios naturais das crianças, mas essa pensão é tão inferior às despesas ocasionadas por essas crianças que uma metade mais ou menos dos encargos nos é deixada. A localidade onde alguns irmãos seriam desejados exigiria, além disso, que se estabelecessem escolas. Limitamo-nos até agora, quanto às obras de fora, aos patronatos dos aprendizes e dos jovens operários ou às associações das famílias operárias, ditas Santas Famílias. Não saberíamos, portanto, prover as necessidades em questão, mesmo que tivéssemos pessoas disponíveis, o que é mais do que duvidoso.

 

A nosso redor, vemos unicamente os Irmãos das Escolas Cristãs que poderiam convir para essa boa obra, mas não acho que seja possível decidi-los a aceitar a posição que lhes seria feita na paróquia que a senhora nos designou. Procurarei, todavia, de diversos lados, verificar se existem alguns outros meios e, se puder descobri-los, apressar-me-ei, Senhora, em informá-la.

 

Agradeço-lhe por suas boas intenções em relação ao jovem da diocese de Rennes. Poderíamos recebê-lo certamente, segundo suas boas recomendações, mas tudo nos deixa pensar que, neste caso, ele deveria ser somente irmão leigo. Nossas obras deixam um espaço amplo e bom para o zelo dos que ficam nessa condição. Veríamos, salvo raríssimas exceções, chances pouco favoráveis, tanto para a Comunidade como para os próprios jovens, em encaminhá-los para o sacerdócio quando os sinais de vocação podem parecer duvidosos.

 

O Sr. Georges [de Lauriston] está feliz pela boa lembrança que a Senhora lhe concede, feliz também por ser informado da boa volta e da perfeita saúde da Sra. de Lauriston. Peço-lhe, Senhora, para fazer aceitar a esta última e, no caso da própria Senhora, para receber a homenagem do respeito com o qual sou

 

Seu humilde e respeitoso servo em N.S.

 

                                               Le Prevost




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