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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 901 - 1000 (1863 - 1865)
    • 980 - ao Sr. Risse
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980 - ao Sr. Risse

Disposições a tomar para com o filho de uma empregada de Vaugirard. Espírito sobrenatural e senso do bem comum no julgamento que emite o Sr. Le Prevost sobre vários aspirantes à vida religiosa. Alusão aos mal-entendidos acontecidos entre a SSVP e o Instituto. Esperança de que as dificuldades vão desaparecer.


Vaugirard, 26 de janeiro de 1865

 

Caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Agradeço-lhe pelas informações sobre o jovem His. O Sr. de Lauriston devia lhe responder, mas, como está ausente e você talvez deseje um parecer rápido de nossa parte, escrevo-lhe estas duas palavras para dizer-lhe que não se deve hesitar em alojá-lo fora de sua casa, por pouco que acredite sua presença prejudicial e maléfica entre seus pensionistas. Se puder mantê-lo entre os jovens operários externos, será um ato de generosidade bem caridosa, mas você consultará, mesmo para essa última condição, o bem geral de sua obra que deve, naturalmente, passar antes de tudo. Parece-me que, uma vez fora, obrigado que estiver a prover à sua subsistência dia a dia, estará mais poupado de seu dinheiro, vendo a necessidade à sua porta, se não estiver mais prudente e mais ecônomo. Ele escreveu à sua mãe algumas linhas, uma só vez, no momento de sua chegada; depois, ela não recebeu mais nada. É possível que, no mesmo período, tenha escrito ao Sr. Lantiez, mas já faz muito tempo.

 

Recebo uma carta de Leon Vion, que promete entregar em suas mãos, daqui a duas ou três semanas, um compromisso de um ano para voltar entre nós, segundo a condição que eu tinha colocado para seu regresso. Peço-lhe para assegurá-lo de nossa cordial afeição e de nossa boa disposição de acolhê-lo. Mas esse pobre menino, tão cordial e tão reto, tem uma tal instabilidade em suas impressões, que é praticamente certo que terá mudado de idéia antes de três semanas e que não saberá executar sua resolução do momento presente.

 

Junto aqui duas pequenas cartas que escrevo ao irmão Jean [Gauffriau] e ao irmão Guillot, para dar-lhes algumas palavras de conselho em relação às pequenas dificuldades que encontraram em último lugar em suas funções. Acho que é melhor entregá-las seladas, para que esses conselhos sejam mais íntimos e sejam como um tipo de direção.

 

Vamos devagar. Vários de nossos irmãos foram provados pela doença: os Srs. Gallais, Philibert e Baudoin em Vaugirard, o Sr. d’Arbois e o Sr. Vasseur em Nazareth; daí, alguns embaraços para nós. Aborrecimentos de outro tipo nos provaram também: alguns mal-entendidos acontecidos entre a Sociedade de São Vicente de Paulo e nós pareciam tornar iminente uma separação entre ela e nossa Comunidade. Com a ajuda de Deus, essas dificuldades parecem desaparecer e continuaremos, acho, fazendo juntos várias obras como antes.

 

Adeus, caríssimo amigo, mil afeições em N.S.

 

                                               Le Prevost

 

Confio sempre que, após os maus tempos, pelo mês de março, o Sr. Lantiez poderá fazer-lhe a visita prometida. Até lá, viva bem em paz. Com um pouco de mansidão, acho que  inclinará o Sr. Guillot às suas vistas. Ele nunca nos resistiu aqui e estava também muito submisso ao Sr. Halluin. As almas, de nosso tempo, têm necessidade de muita mansidão e de condescendência; é o parecer dos Srs. de São Sulpício, tão bons juízes na ciência da direção

 




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