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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1101 - 1200 (1867)
    • 1158 - a Dom Angebault
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1158 - a Dom Angebault

Gratidão e piedade filial, expressas em nome de toda a Comunidade.

 

Vaugirard, 3 de janeiro de 1867

Monsenhor,

 

Embora tendo agora junto a Sua Excia. como que representantes acreditados que podem se fazer os intérpretes de nossos sentimentos para com Sua Excia., ainda temos a necessidade de lhe dizer uma vez mais todo o profundo respeito, todo o inviolável apego, toda a viva gratidão de que nossos corações estão penetrados por sua Grandeza. Queira aceitar essa homenagem, Monsenhor, e receber nossos votos para que o Senhor digne-se abençoar cada vez mais as obras de seu episcopado, já tão rico em favores. Cada um diz hoje: “ele passa fazendo o bem”, como foi dito outrora de nosso divino Mestre e modelo em pessoa. Possa a diocese de Angers apreciar dignamente o dom que o Senhor lhe fez, concedendo-lhe um pastor segundo seu coração, e corresponder por seu amor a um tão grande favor.

 

Para nós, Monsenhor, ouso dizer que sentimos tudo o que devemos a Deus por nos ter concedido em sua pessoa um Pai, um guia, um anjo de bom conselho, cujas direções nos conduziram e os doces encorajamentos nos ampararam. Devemos a esse socorro termos podido nos assentar no serviço do bom Mestre, apesar de nossa inexperiência, como devemos às suas orações não termos sido rejeitados apesar de nossa indignidade. Pedimos humildemente a continuação desse precioso apoio, que nos continua sempre necessário e ao qual corresponderemos por nossa docilidade e nossa deferência filial.

 

Agradecemos-lhe bem especialmente, Monsenhor, pela proteção tão cheia de condescendência e de bondade, que se digna conceder à nossa pequena família de Angers. Nós a consideramos, entre nós, como a mais privilegiada, já que tem a felicidade de vê-lo muitas vezes, de receber diretamente seus avisos, e de pedir também sua paterna bênção.

 

Todos aqui, Monsenhor, nos inclinamos pelo pensamento para receber também suas poderosas influências, e ousamos também lhe pedir algumas lembranças em seus Santos Sacrifícios.

 

Lemos com grande edificação e passamos uns aos outros sua última carta pastoral. Reconhecemos com alegria que éramos mesmo seus filhos, já que os sentimentos tão calorosamente expressos pelo venerado Pai faziam bater unanimemente o coração de seus devotados filhos.

 

Sou, com uma profunda e uma terna veneração,

 

Monsenhor,

De Sua Grandeza

 

O muito humilde e muito submisso filho

                                               Le Prevost, padre

 

 




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