| Pêsames por ocasião de um luto familiar.   Vaugirard,
6 de dezembro de 1867   Meu
caríssimo amigo,   Tomamos
a parte mais cordial, nosso amigo Myionnet e eu, na aflição que Deus acaba de
mandar à sua querida família. Vocês estão acostumados, em casa, a venerar
sempre algum avô que é como que o anjo da guarda do lar. Parece-me que, outrora,
você me falou muito longamente de uma boa avó, que também chegara a uma idade
muito avançada. Mas chega um momento em que essas velhas testemunhas de nossa
vida voltam para Deus, que nos modela à nossa vez para tomar seu lugar no
respeito dos que nos rodeiam. Embora já seja avô, ainda não saberia tomar um
papel tão grave; mas, pouco a pouco, o peso dos anos o fará sentar-se na
poltrona da boa mãe, que partiu para o mundo melhor. Deixou no meio de vocês
seu exemplo, a lembrança de sua caridade, de sua paciência e de sua submissão a
Deus: é uma preciosa herança. Não preciso dizer que o Sr. Myionnet e eu 
nos uniremos às suas orações pela querida falecida. Nossos irmãos e nossas
crianças estão avisados também de que um de nossos mais fiéis amigos aguarda de
sua parte uma oração, testemunho de sua simpatia.   Ofereça,
meu bom amigo, à Senhora Pavie nossos profundos pêsames, e acredite em nossa
mais viva afeição por você e por todos os seus.   Seu
devotado amigo e irmão em N.S.                                                 
Le Prevost   
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