|  A respeito
de diversos recados e diligências. Breves notícias da Comunidade.   Chaville,
10 de fevereiro de 1870   Meu
caríssimo filho em N.S., Envio-lhe, como pede, o preço da cruz de procissão 52.
É (com verniz)
de            95fmais a haste em cobre (com verniz)       39f
   Prateado
ou dourado, com cabochões, o preço sobe naturalmente, como indica a folha
anexada. Seus
recados devem estar a caminho. Recomendei-os várias vezes aos nossos Senhores,
que me disseram que estavam prontos. Notavam que faltavam de dinheiro para
pagá-los, porque os créditos de que fala, ou não estariam suficientemente
indicados, ou pareciam inseguros.   As
fotografias enviadas pelo Sr. Charrin visavam dar-lhe condições para
recomendar, na ocasião, os bronzes de nossa oficina.   Não
me disse nada para a compra que nos pedia Monsenhor Termoz. Ele renuncia a essa
compra? Ofereça-lhe minha respeitosa lembrança.   E
não respondeu a minhas perguntas sobre a grande relíquia que me mandou? Ela é
de que santo ou mártir? De onde vem? Quem era seu dono? Quem no-la dá? Poderia
ser colocada em uma capela onde se diz a missa? Lembro-lhe também as perguntas
sobre o corpo de um jovem santo. Não esqueço, aliás, como estão todos ocupados,
e aguardo tranqüilamente com paciência.   Em
anexo também uma nota do Sr. Planchat sobre os donativos de missa. É com o Sr.
Mabire que precisa perguntar sobre seu valor. Já lhe deu seu endereço.   Manque
ainda está perto de seu pai que está melhor. Espera voltar para nós em breve. Parece-nos
ter uma verdadeira vocação.   Eis
que parto para voltar a Vaugirard. Divido sempre minha semana entre Chaville,
Nazareth e a Casa Mãe.   O
Sr. Lantiez se estabelece bem em Amiens. O Sr. de Varax, que está perto de nós há
quinze dias, vai partir na semana próxima para Angers. Após ter-se assentado
bem ali (duas ou três semanas), o Sr. d’Arbois virá nos ajudar na casa de
Vaugirard que está desprovida demais atualmente.   O
Sr. Gresser sempre sustenta Saint Charles com zelo. Permanece inteiramente em
Nazareth, livre de seu emprego nos Correios. Está, enfim, em condições
regulares.   Lamentamos
com você o Coronel d’Argy. Está bem substituído?   Você
me anunciara o envio de suas contas. Desejo muito que sejam bem regulares.   Assegure
nossos irmãos de que é um verdadeiro pesar para mim não poder lhes escrever.
Talvez, estando aí o Sr. d’Arbois, poderei escrever-lhes a todos um pouco mais freqüentemente.   Toda
a família o assegura de suas afetuosas lembranças. Falo de você aos nossos
irmãos e lhes comunico suas cartas, seja em substância, seja lendo-as.   Adeus,
meu caríssimo filho, acredite em meus sentimentos bem ternos, e reze por mim que
reza constantemente por você.   Seu
devotado amigo e Pai                                               
Le Prevost     
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